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carta corográfica do Algarve«Impactos económicos, sociais e ambientais da exploração de hidrocarbonetos no Algarve do século XXI» é o tema da conferência marcada para d1a 15 de Abril, entre as 9h00 e as 19h00, no auditório da Escola Superior de Saúde da Universidade do Algarve, em Faro.

O encontro é organizado por cidadãos do setor empresarial com sede no Algarve, bem como por investigadores das áreas da saúde, ambiente e energias renováveis.

O objetivo é «reunir informação capaz e substantiva sobre as consequências de uma eventual petrolização do mar e da serra algarvios, de modo a que os cidadãos possam argumentar de uma forma esclarecida as razões a sua indignação».

A socióloga Luísa Schmidt, do Instituto de Ciências Sociais, Marta Cabral, responsável pela Rota Vicentina, Luís Ribeiro, do Instituto Superior Técnico, André Matos, do resort Vila Vita Parc são alguns dos convidados.

O encontro começa com o painel «O Algarve Económico do Sec. XXI», que tem como moderadora a antropóloga Eglantina Monteiro, e conta com as participações de Marta Cabral, que falará sobre “Costa Vicentina – o desafio do compromisso coletivo”, André Matos, que abordará o tema “Vila Vita Parc – uma experiência hoteleira singular no Algarve”, Sá Costa (Associação Portuguesa das Energias Renováveis), que irá falar sobre “Eletricidade renovável em Portugal – presente e futuro”, e ainda a advogada Carmo Afonso, que vai apresentar a sua visão sobre “Oilgarve under Blue Skies – Enquadramento jurídico do Programa de Prospeção e Exploração do Petróleo no Algarve“.

O segundo painel, sobre «As ameaças que se perfilam», moderado por Cristiana Bastos, terá como ororadores Luísa Schmidt, com o tema “Fracturas ambientais, fracturas sociais”, João Lavinha ( Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge), com o tema “Exploração do gás de xisto por fratura hidráulica: potenciais impactos negativos na saúde e bem estar humanos”, Júlia Seixas (Faculdade de Ciências e Tecnologia – Universidade Nova de Lisboa), que falará sobre “Exploração de hidrocarbonetos em Portugal: (in)compatibilidade da política pública portuguesa face ao Acordo de Paris” e ainda Luís Ribeiro, que abordará a questão do “Fracking e recursos hídricos do Algarve”.

O encontro termina com uma apresentação de Vítor Neto, empresário e presidente do NERA – Associação Empresarial do Algarve, que irá ocupar-se «Do desastre social e económico de uma eventual petrolização do Algarve».

Além dos participantes já referidos, a organização convidou ainda, para a assistência, deputados do Algarve na Assembleia da República, representantes do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, da AMAL – Comunidade Intermunicipal do Algarve, os presidentes das 16 Câmaras Municipais algarvias, a AIHSA – Associação dos Industriais Hoteleiros e Similares do Algarve, a AHETA – Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve, a CEAL – Confederação dos Empresários do Algarve, a ACRAL Associação do Comércio e Serviços do Algarve, a ANJE Associação de Jovens Empresários, as associações de desenvolvimento local In Loco; Vicentina, Terras do Baixo Guadiana e Odiana, as Associações ambientalistas, a PALP, os grupos Tavira em Transição e Faro em Transição, a ASMAA, e ainda diretores das Escolas.

A organização adianta ainda que «está prevista a publicação das comunicações e debate deste Encontro, para ser distribuída noutros pontos do país, como forma de alertar para a dimensão nacional da petrolização de uma das suas regiões».

A entrada nesta conferência é livre, mas condicionada à capacidade do auditório.

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