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cartaz-WATT-geral-EDPSete artistas e a população de seis aldeias e vilas do Algarve vão produzir arte em conjunto através do projeto “WATT?”. Em Vila do Bispo, Barão de São João, Mexilhoeira Grande/Figueira, Alte, Alportel e São Bartolomeu de Messines vão nascer 20 obras de arte pública em que a população terá uma palavra a dizer desde o momento da criação da ideia até à sua execução.

Jorge Pereira, Mariana A Miserável, Menau, Padure, Susana Gaudêncio, Tiago Batista e Xana são os artistas que vão participar no projeto.

Numa primeira fase, a população é convidada a conversar com os artistas, em cada localidade. A comunidade poderá manifestar os seus interesses e partilhar histórias inspiradoras. As duas primeiras localidades a receberem esta conversa serão São Bartolomeu de Messines, esta sexta-feira, 22 de abril, às 19h00, na Sociedade de Instrução e Recreio de Messines, e Alte, no sábado, às 15h00, no Pólo Museológico Cândido Guerreiro e Condes de Alte.

No dia 29, os artistas irão a Vila do Bispo, no dia 30, a Barão de São João, no dia 7 de Maio à Mexilhoeira Grande/Figueira e o encontro em Alportel ainda tem data a confirmar. A calendarização do projeto e o seu desenrolar podem ser consultados aqui.

Os artistas regressam depois às vilas e aldeias para apresentarem as suas propostas e dialogarem com a população em relação a elas.

Quando os sete artistas voltarem novamente às localidades, será para produzirem as obras de arte, momento acompanhado pelo olhar atento da população, que também participa nas intervenções comunitárias.

Concluído o trabalho, «será definido um roteiro que incluirá todas as obras produzidas no âmbito do WATT? no Algarve e realizadas visitas guiadas, convidando o público em geral a descobrir novos locais e novas abordagens artísticas», explica o Laboratório de Artes Criativas – LAC, que promove a iniciativa, em parceria com a Fundação EDP.

«Estas visitas servirão, também, para capacitar habitantes e entidades locais na apresentação das obras produzidas nas suas localidades, de forma a liderarem posteriormente as visitas guiadas, e permitindo que estes agentes locais tenham autonomia sobre esta iniciativa», acrescenta a organização.

Segundo o LAC, este é «um projeto de arte pública em meio rural, de âmbito nacional e orientação para territórios de baixa densidade, como instrumento de inclusão social».

O WATT? «visa o acesso à arte e o envolvimento da população em novas experiências culturais, bem como estimular o desenvolvimento local, através da realização de obras de arte pública em meio rural».

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