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Para Tavira e para o Algarve, a Dieta Mediterrânica é muita coisa: é uma herança milenar, é sabores, saberes e tradições, um motor para economia de base local, um fator de diferenciação para o Turismo e um motivo de orgulho regional, que inspirou uma parceria entre muitas entidades públicas e privadas. A Feira da Dieta Mediterrânica, que começou ontem e pode ser visitada até domingo na cidade do Gilão, «é a expressão de tudo isto».

O presidente da Câmara de Tavira Jorge Botelho assumiu o papel de anfitrião na inauguração do certame, que teve lugar esta quinta-feira. E garante que os efeitos do reconhecimento por parte da UNESCO da Dieta Mediterrânica portuguesa enquanto Património Imaterial da Humanidade, tendo Tavira como comunidade representativa, já está a mexer com a economia local.

«O retorno financeiro da Dieta Mediterrânica já é visível todo o ano, com o aumento que houve da atividade. Nos últimos três anos requalificámos a nossa restauração, abriram novos espaços comerciais e esticou a época alta do turismo. Há um aumento de confiança que leva a que os artesãos estejam outra vez a crescer, que as pessoas do mel estejam novamente a produzir e que tudo o que é nosso se esteja a desenvolver. Isso reflete-se no comércio local. Hoje não há uma loja disponível aqui na baixa de Tavira», ilustrou Jorge Botelho.

O ministro do Planeamento e Infraestruturas Pedro Marques, que presidiu à inauguração do certame, salientou, por seu lado, o fator diferenciador que a Dieta Mediterrânica incute à oferta turística regional, que pode ser um trunfo, na hora de competir com outros destinos.

Até domingo, esta dinâmica é potenciada pela Feira da Dieta Mediterrânica, que tem agora a sua 4ª edição. A zona ribeirinha da cidade e a colina de Santa Maria voltam a encher-se de aromas, cores e música durante quatro dias, para dar a conhecer a produtos da terra, o trabalho de artesãos, promover a gastronomia e dar a conhecer outras culturas, que connosco partilham a herança da Dieta Mediterrânica.

A autarquia tavirense é uma das 12 entidades parceiras da Feira. Em conjunto, os parceiros montaram um programa que junta iniciativas de diferentes tipos, desde demonstrações gastronómicas, a seminários, passando por concertos, diversões para os mais novos à antiga, animação de rua e atividades desportivas.

Nas muitas bancas que ladeiam o Rio Gilão, há um pouco de tudo. Ao lado de uma banca de frutas e legumes, podemos encontrar uma que vende mel ou medronho. Junto de um vendedor de queijos e enchidos, podemos adquirir um batido de frutas, que teremos de misturar pedalando numa bicicleta. E há artesãos a cada esquina, alguns dos quais a trabalhar ao vivo.

Na colina, concentram-se outras atividades mais lúdicas. É aqui que se encontra a muito aguardada zona de tasquinhas da Feira da Dieta Mediterrânica, que já habituou os visitantes do certame a autênticas iguarias com sabores tradicionais, ligadas ao mar e à serra. Ali ao lado, os mais pequenos têm um espaço a si dedicado, com muitas atividades e brincadeiras.

O programa completo e detalhado pode ser consultado aqui.

 

Veja as fotos da 4ª Feira da Dieta Mediterrânica:

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