A Câmara de Castro Marim formalizou a utilização da Queijaria Experimental do Azinhal por parte da Associação dos Criadores de Caprinos de Raça Algarvia através da assinatura de um protocolo, segundo informação enviada ontem. Este permite, ainda, a amplicação e alteração da queijaria.
Esta associação já usava estas instalações, mas o munícipio pretendeu, também, regular a sua utilização. A ampliação da queijaria será numa área adjacente, ao passo que as alterações na Queijaria são destinadas a «aumentar as áreas úteis de serviço» e «a proporcionar um aumento da produção em boas condições de trabalho», diz a Câmara de Castro Marim.
Com estas intervenções o objetivo é «atrair nichos de mercado com o processamento de queijo curado», acrescenta a autarquia local. Com efeito, esta Queijaria Experimental foi criada para «rentabilizar a atividade produtiva dos criadores de caprinos de raça algarvia, valorizando assim esta espécie autóctone».
Este projeto de ampliação e alteração da Queijaria vem no âmbito de «uma política do Município de apoio ao desenvolvimento rural e promoção dos produtos locais endógenos de qualidade», segundo a Câmara de Castro Marim, e é candidatado no âmbito do aviso do DLBC Rural do Baixo Guadiana.
A Associação dos Criadores de Caprino de Raça Algarvia é a responsável pela atividade de produção e comercialização de queijo e iogurte de cabra, que distribui em diversos pontos de venda a nível local e regional.