Sebastião Teixeira, presidente da Sociedade Polis Litoral Ria Formosa, e um outro administrador, João Alves, que era o representante do ICNF, apresentaram pedidos de renúncia aos cargos.
A informação foi divulgada esta manhã, em comunicado, pelo Ministério do Ambiente, que acrescenta que Sebastião Teixeira deverá manter-se em funções até ao final do mês de Novembro.
De acordo com o comunicado, «o Governo já iniciou o processo de substituição do presidente da Sociedade Polis Litoral Ria Formosa e do outro administrador».
O Ministério do Ambiente diz que, apesar da demissão, «os quatro grandes projetos, anunciados pelo Governo, da ponte para a Praia de Faro, do cais da ilha de Tavira, do plano de praia do Ancão e do parque ribeirinho de Olhão vão prosseguir».
Já em relação aos Planos de Reestruturação, Renaturalização e Requalificação das Ilhas Barreira da Ria Formosa, que implicam as polémicas demolições, «vão manter-se tal como tem sido anunciado», mas o Governo admite «nesta fase algum atraso devido à renúncia agora tornada pública».
Além de ser presidente da Sociedade Polis Ria Formosa, Sebastião Teixeira é diretor regional da Agência Portuguesa de Ambiente, cargo no qual deverá manter-se.
Ao que o Sul Informação apurou junto de fontes ligadas ao Ministério do Ambiente, Sebastião Teixeira e João Alves demitiram-se dos cargos depois de o ministro Matos Fernandes ter «desautorizado» as ações da Sociedade Polis no âmbito do processo das demolições nas ilhas-barreira da Ria Formosa, inclusivamente fazendo «tábua rasa de decisões dos tribunais».