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Lagos, Silves, Loulé, São Brás de Alportel, Tavira, Castro Marim e Alcoutim receberam vistorias e trabalhos de manutenção nos percursos da Via Algarviana que passam nos seus concelhos. Estas ações estão a decorrer desde 15 de Novembro.

Os trabalhos pretendem ver em que estado estão os equipamentos fixos instalados, a sinalização e a visibilidade dos percursos em pontos específicos.

O primeiro concelho a receber estes trabalhos, promovidos pela Associação Almargem, foi Alcoutim. Os percursos que foram analisados foram o 1, entre Alcoutim e Balurcos, de 24,2 quilómetros, e o 3, entre Furnazinhas e Vaqueiros, num total de 20,3 quilómetros. Segundo a organização, nestas vistorias «não foram encontrados problemas de maior: apenas algumas pinturas para manter».

No dia 17 de Novembro foi a vez de Castro Marim acolher estes trabalhos de manutenção no setor 2, entre Balurcos e Furnazinhas, de 14,3 quilómetros. Quer o Pequena Rota 9, de Mina e Albufeira, quer a Pequena Rota 10, de Barrancos, também foram alvo desta vistoria. Na rota de Mina e Albufeira foram encontrados «muitos postes derrubados devido às obras de beneficiação de alguns caminhos, efetuadas pelo exército», diz a organização.

No dia seguinte os trabalhos chegaram a Tavira, com o setor 4, entre Vaqueiros e o Cachopo, num total de 14,88 quilómetros, e parte do percurso 5, que liga o Cachopo e o Barranco do Velho, com 29,1 quilómetros, a serem examinados. Aqui, «foi necessário retocar algumas pinturas, para que tudo fique bem visível e não levante qualquer tipo de dúvidas a quem percorre a Via Algarviana».

Perto de Casas Baixas, a organização encontrou «um grupo de seis amigos holandeses que estavam a percorrer a Via e que quiseram tirar uma foto ao nosso trabalho, agradecendo por estarmos a rever toda a sinalética», conta.

Já a 22 de Novembro foi a vez de verificar os percursos da Via Algarviana em São Brás de Alportel, como a ligação 1 – Parises a São Brás de Alportel e parte do setor 5, entre Castelão até ao Cerro do Pego Escuro. Aqui, «não foi encontrado nenhum poste derrubado».

Os trabalhos em Loulé, por sua vez, decorreram a 23 e 24 de Novembro, onde se terminou a revisão do setor 6, do Barranco do Velho a Salir, num total de 14,9 quilómetros, se examinou o setor 7, entre Salir e Alte, com 16,2 quilómetros, parte do setor 8, entre Altes e Messines, de 19,3 quilómetros, e, ainda, a ligação 2, entre Salir e a Estação de Comboios de Loulé.

No concelho de Silves os trabalhos realizaram-se a 29 e 30 de Novembro, nos setores 8, da Portela de Messines a São Bartolomeu de Messines, num total de 19,3 quilómetros, 9, de São Bartolomeu de Messines a Silves, setor com 27,6 quilómetros, e 10, de Silves à Foz dos Barreiros, num total de 28,6 quilómetros .

Foi, também, percorrida e examinada a PR1 SLV – Percurso Cultural de Messines, que é uma pequena rota, complementar à Via Algarviana, numa extensão de 12,5 quilómetros.

«Embora só se tenham encontrado 2 postes derrubados, é necessário destacar a vandalização verificada num dos casos, em que arrancaram um poste da Via Algarviana e outro de uma pequena rota da Câmara de Silves para colocar no caminho e assim conseguir passar», diz a organização.

Por fim, na passada quarta-feira, dia 7 de Dezembro, esta vistoria percorreu o concelho de Lagos. Foi analisada parte do setor 12, de Marmelete a Bensafrim, com 30 quilómetros, e parte do setor 13, entre Bensafrim e Vila do Bispo, que tem 30,19 quilómetros, assim como a Pequena Rota Pedra do Galo e a ligação 4, entre a estação de comboios de Lagos e Bensafrim.

Nestes percursos e setores não foi encontrado nenhum poste derrubado. Na próxima semana, diz a organização, será a vez de «andar pelos concelhos de Aljezur, Vila do Bispo e Portimão».

 

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