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A Avenida do Atlântico de Quarteira, que nasceu da requalificação da principal entrada de acesso aos núcleos urbanos de Quarteira e Vilamoura, foi oficialmente inaugurada esta quarta-feira, dia 8 de Fevereiro.

A obra custou mais de 800 mil euros e permitiu criar «uma avenida urbana, infraestruturada, arborizada, ajardinada, iluminada, com um separador central verde e que pretendeu valorizar o enquadramento paisagístico do local», segundo a Câmara de Loulé.

A autarquia aproveitou a cerimónia de inauguração da obra, que contou com a presença do secretário de Estado das Infraestruturas Guilherme d’Oliveira Martins, para apresentar um estudo prévio elaborado, «para que esta obra de requalificação se prolongue até à rotunda de Vila Sol», com a recuperação da EN396.

Para já, os quarteirenses e quem visita a cidade pode contar com uma Avenida do Atlântico com duas faixas automóveis no sentido Loulé-Quarteira, uma faixa ciclável que permitirá «promover a mobilidade suave» e passeios «generosos, para que as pessoas possam caminhar com conforto e segurança». Ao mesmo tempo, foram plantadas mais de uma centena de árvores.

Esta intervenção é dada como um exemplo do tipo de projeto que a Câmara de Loulé quer ver implantado no futuro, que vai «muito para além do cimento e ferro».

«Este executivo está apostado em gerir a coisa pública mas com uma matriz diferente. As coisas evoluíram e, hoje em dia, há valores que têm que ser pensados e levados à prática cada vez que uma obra pública é projetada. Por exemplo, no caso desta Avenida, salvaguardámos a maioria das árvores e foram plantadas três vezes mais do que as que tivemos de substituir», sublinhou o presidente da câmara de Loulé Vítor Aleixo.

E apesar de não ter a tutela da EN396, que está debaixo da jurisdição da empresa Infraestruturas de Portugal, a autarquia não deixou de pôr em cima da mesa uma intervenção no troço desta estrada entre a entrada de Quarteira e a rotunda do Vila Sol.

«Esta estrada não é património municipal e é essa a razão pela qual a Avenida não tem uma extensão maior. Temos os meios e a vontade para o fazer», considerou o autarca, lançando o repto ao secretário de Estado para que aquele troço de estrada seja desclassificado e passe para a esfera municipal.

Algo que, segundo Guilherme Dd’Oliveira Martins, já está a ser negociado e que poderá ficar fechado após a conclusão das obras na EN125, tendo em conta que a EN396 «é uma das suas variantes».

O membro do Governo esteve em Quarteira, mas não deixou de dar um salto até Loulé, para conhecer as duas rotundas que limitam a Circular Norte de Loulé – junto ao Centro de Saúde/Pavilhão Municipal e na saída para S. Brás/Barreiras Brancas.
Vítor Aleixo aproveitou e apresentou a Guilherme d’Oliveira Martins o dossier da construção da 2ª fase desta Circular, «um investimento estruturante ao nível das acessibilidades na Cidade e no Concelho».

«Pretende-se, assim, concluir uma via que permitirá retirar do centro da cidade o tráfego de passagem, melhorar a circulação automóvel e criar um acesso privilegiado à Via do Infante desde a zona nascente de Loulé», segundo a Câmara de Loulé.

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