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A JSD/Algarve quer que as Câmaras da região assumam a gestão dos troços da EN125 que atravessam os seus concelhos e que o Governo torne a A22 «numa nova EN125». Os jovens social-democratas  vão lançar um repto aos 16 presidentes de Câmara da região, através de uma carta, para «que se juntem a esta causa», e farão um pedido formal ao ministro do Planeamento e Infraestruturas Pedro Marques para que, através de um decreto de lei, classifique a Via do Infante como Estrada Nacional.

A JSD algarvia defendeu que «chegou a altura de agir efectivamente com a apresentação de uma proposta estruturante» que, na sua visão, passa por uma alteração da classificação destas duas importantes vias que atravessam o Algarve de Sotavento a Barlavento.

«Mais que se limitarem a falar publicamente, sem ação prática conhecida, e a atribuir culpas a sucessivos Governos de Portugal, os senhores presidentes de Câmara têm que assumir a responsabilidade destes troços rodoviários que atravessam os seus municípios ao invés de se esconderem nas costas de diversos ministros e secretários de Estado», defendeu o líder da JSD/Algarve Carlos Gouveia Martins.

A estrutura partidária quer que os municípios aproveitem a abertura do Governo em delegar competências às Câmaras, nomeadamente no setor dos «Transportes e Vias de Comunicação», para chamar a si a responsabilidade pela EN125. Na prática, e segundo a proposta, os troços da EN125 tornar-se-iam Estradas Municipais.

A A22 também seria “despromovida”, neste caso a Estrada Nacional. Isto porque, segundo a JSD, «o Algarve carece de uma estrada nacional digna e plena de condições para receber os milhões de turistas, nacionais e internacionais, que visitam esta região que é a maior bandeira do Turismo português, mas sobretudo o meio milhão de algarvios da região que circula durante os 12 meses no Algarve».

Esta proposta é justificada com o facto de a EN125 ser «uma estrada urbana na quase totalidade dos concelhos que atravessa desde Vila do Bispo a Vila Real de Santo António». «Com o aumento significativo de fluxo automóvel na EN 125, desde a introdução do pagamento de portagens na A22, os valores de sinistralidade aumentaram consideravelmente», alega, ainda, a Juventude Social Democrata.

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