Marco Sousa Santos, autor da obra “Contributos para a História da Escravatura no Algarve durante a Época Moderna (1444-1773)”, recebeu, esta segunda-feira, 22 de Maio, o “Prémio Nacional de Ensaio Histórico António Rosa Mendes”, da Câmara de Vila Real de Santo António, no montante de 10 mil euros.
A obra foi premiada, tendo em consideração o mérito historiográfico revelado.
O júri deliberou ainda atribuir menções honrosas às obras “Ferragudo: uma economia local no Algarve de setecentos”, de David Eduardo Vicente Roque e “A Mesa da Consciência e Ordens o tenha assim entendido. A informação em habilitações e provimentos (séc. XVIII)”, de Nelson Vaquinhas.
Este concurso, lançado no âmbito da homenagem da autarquia de VRSA e da academia algarvia ao vila-realense António Rosa Mendes, falecido em 2013, destinou-se a galardoar o melhor ensaio histórico inédito na modalidade, com tema livre, mas circunscrito ao período da Idade Moderna.
Do painel de jurados fizeram parte Joaquim Romero Magalhães (Universidade de Coimbra), José Esteves Pereira (Universidade Nova de Lisboa), José Eduardo Horta Correia (Universidade do Algarve), Luís Filipe Oliveira (Universidade do Algarve) e o arquiteto José Carlos Barros (Assembleia Municipal de Vila Real de Santo António).
Para Luís Gomes, presidente da Câmara Municipal de VRSA, «este concurso, inédito no país, honra o nome e o legado de António Rosa Mendes e faz do município uma referência nacional ao nível do impulsionamento da cultura e da investigação histórica».
A cerimónia de entrega dos prémios contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de VRSA Luís Gomes, de Conceição Cabrita, vice-presidente da autarquia, do presidente da Assembleia Municipal de VRSA e membro do júri José Carlos Barros, de Alexandra Gonçalves, diretora Regional de Cultura do Algarve, e de Paulo Águas, vice-reitor da Universidade do Algarve.
Sobre António Rosa Mendes:
«Natural de VRSA, António Rosa Mendes foi um professor emérito, respeitado e admirado por alunos e colegas e por toda a comunidade das suas relações, tendo contribuído para impulsionar a investigação científica em torno da História do Algarve», diz a Câmara de VRSA.
Foi, durante a sua vida, «reconhecido publicamente como um homem íntegro, culto, humanista, desprendido, humilde, com caráter, princípios e coragem cívica, tendo as raízes algarvias marcado toda a sua intervenção académica, social e política», conclui.