As obras de reabilitação das infraestruturas do Bairro Operário, em Lagos, arrancam em Outubro deste ano e devem estar prontas «no prazo de 150 dias, ou seja, cerca de cinco meses», segundo aquela Câmara Municipal.
Por agora decorre o concurso da empreitada, «prevendo-se que o processo de adjudicação da obra esteja concluído em finais de Setembro», segundo a Câmara de Lagos.
O valor desta intervenção «ronda os 700 mil euros», acrescenta.
A sessão pública de apresentação do projeto decorreu a 26 de Maio, na Escola Básica do Bairro Operário/EB1 nº1 de Lagos, onde Maria Joaquina Matos, presidente daquela Câmara Municipal, disse que «desde que tomámos posse, foram identificadas algumas situações no concelho que eram prioritárias, e esta era uma delas».
Dizendo que, «até agora, não estavam reunidas as condições financeiras para avançar com esta intervenção», a autarca referiu que «agora que o estão não podíamos deixar de avançar com esta obra, que dotará todo este bairro de melhores condições».
Este projeto de requalificação das infraestruturas de águas e esgotos do Bairro Operário prevê a substituição da rede de abastecimento de água e a remodelação da rede de drenagem existente, substituindo o atual sistema unitário por uma rede de drenagem separativa (rede de drenagem de esgotos domésticos e rede de drenagem pluvial).
Como consequência desta intervenção «será realizada a repavimentação de todas as faixas de rodagem da zona intervencionada, prevendo o projeto, a manutenção, na maioria dos casos, das características existentes, ou seja, pavimento em betuminoso e passeios em calçada miúda», explica a Câmara de Lagos.
Já em relação à rua de Santo Amaro, no seu troço inicial com uma largura reduzida, a opção passou por delimitar uma faixa de três metros, a pavimentar em betuminoso (removendo os cubos de granitos existentes) e criar bermas laterais em calçada grada de sienito, até às fachadas das construções.
No restante troço, até ao cruzamento com a travessa de Santo Amaro, a via existente será reformulada e criada uma faixa de rodagem central, com largura média de oito metros, estacionamentos laterais e passeios até às fachadas das construções marginais.
Maria Joaquina Matos considera que esta «foi entendida como a melhor altura para a apresentação pública deste projeto», que foi feita pelo engenheiro João Costa, da firma Urbicial – Construções e Engenharia, contratada para a elaboração do projeto.