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A pavimentação dos tabuleiros, a reabilitação da iluminação fluvial e viária, a que se junta a iluminação decorativa das torres e tirantes, mas também a instalação de painéis de orientação, são algumas das obras previstas para a Ponte Internacional do Guadiana, que liga Portugal a Espanha, com os trabalhos a arrancarem esta segunda-feira, 5 de Junho.

A cerimónia, que assinalou o início dos trabalhos, realizou-se hoje e contou com a presença de Pedro Marques, ministro do Planeamento e das Infraestruturas, bem como com Iñigo de la Serna, ministro do Fomento do Governo espanhol, Fátima Gárcia, ministra do Emprego e da Segurança Social, em Espanha, e Guilherme d’Oliveira Martins, secretário de Estado das Infraestruturas.

Segundo Pedro Marques, com estas obras, a Ponte ficará «pronta para enfrentar várias décadas».

Os trabalhos incluem também a reabilitação de passeios, guarda-corpos e guardas de segurança, a substituição de 68 metros de juntas de dilatação (na ponte e viaduto de acesso), a instalação de um sistema de telemática (com dois placards eletrónicos), para informação e controlo de circulação, e a reabilitação do sistema de atirantamento.

Quanto aos tirantes – os cabos que sustentam o tabuleiro da ponte – haverá o retensionamento de 68 deles, «a fim de ajustar o tabuleiro da ponte para a posição inicial, incluindo a colocação de 40 amortecedores hidráulicos nos tirantes mais comprimidos», explica a Infraestruturas de Portugal (IP).

Está ainda prevista a remodelação da sinalização vertical e horizontal e a reabilitação de elementos estruturais de betão armado e pré-esforçado.

Do lado de Portugal, há igualmente obras no viaduto de acesso à Ponte Internacional. Estas acabarão por ser parecidas às que serão feitas na infraestrutura que atravessa o rio Guadiana.

Os trabalhos, que vão ser feitos pela construtora Soares da Costa, têm um prazo máximo de execução de 525 dias, mas há algumas condicionantes.

Por exemplo, devido ao facto de esta ser «uma das principais entradas no nosso país», estão já definidos quatro períodos em que «todas as vias estarão sempre livres para a circulação do tráfego», ou seja, em que não haverá quaisquer obras a decorrer: 15 de Julho a 15 de Setembro, 17 de Dezembro a Janeiro, 24 de Março a 8 de Abril e 15 de Julho a 15 Setembro do próximo ano.

«Durante a execução da empreitada, não haverá necessidade de proceder ao corte total do tráfego rodoviário, apenas decorrerão períodos em que estará implementada a supressão alternada de uma via em cada um dos sentidos», diz a IP.

Apesar disto, a empresa avança que haverá sempre «sinalização provisória de obra com permanente redução de velocidade, garantindo as condições de segurança aos utentes da estrada e trabalhadores».

Esta obra é, para o ministro Pedro Marques, «muito importante», devido ao facto de a Ponte, que une o concelho de Castro Marim ao de Ayamonte, ser fulcral para «a relação entre Portugal e Espanha». É que os países vizinhos até vivem momentos de «excelentes» relações de trabalho.

Iñigo de la Serna, ministro do Fomento do Governo espanhol, confirmou o bom estado das relações entre os dois países ibéricos, além de ter afirmado que esta é «uma das pontes com mais tráfego» entre os dois países.

A reforçar este bom relacionamento transfronteiriço ibérico, os dois governantes e respetivas comitivas e convidados, cumpriram um minuto de silêncio em memória das vítimas do ataque terrorista de ontem em Londres.

As obras na Ponte Internacional do Guadiana custarão cerca de 8 milhões de euros, com os custos a serem divididos (50/50) entre os países vizinhos. Já as obras no viaduto, por apenas dizerem respeito a Portugal, serão suportadas, totalmente, pelo Governo luso, num total de perto de 1,3 milhões de euros.

Para conhecer o alinhamento dos trabalhos clique aqui.

 

Fotos: Ana Madeira | Sul Informação

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