Portimão tem, mais uma vez, uma Subcomissão Permanente para avaliar e acompanhar o risco de incêndio florestal durante o período mais crítico – de 1 de Julho a 31 de Agosto.
A Comissão Municipal de Proteção Civil, presidida por Isilda Gomes, presidente da Câmara de Portimão, reuniu-se na passada sexta-feira, 30 de Junho, e aprovou, por unanimidade, a constituição deste grupo.
Esta subcomissão, que será coordenada por Richard Marques, comandante Operacional Municipal (COM), da Proteção Civil, integra um representante de cada uma das entidades que concorrem para a Defesa da Floresta Contra Incêndios em Portimão.
Ou seja: do Serviço Municipal de Proteção Civil, do Gabinete Técnico Florestal, do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, das três Juntas de Freguesia, do Corpo de Bombeiros de Portimão, da GNR, da PSP, da Cruz Vermelha, da Policia Judiciária, dos Escutas e da ASPAFLOBAL – Associação dos Produtores Florestais do Barlavento Algarvio.
Durante toda a fase de perigo Charlie, do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF), que teve início a 1 de Julho, e termina a 30 de Setembro, «este fórum de coordenação institucional analisará quinzenalmente a quinzena anterior e, com base na avaliação do risco, promoverá um planeamento integrado de eventuais medidas de antecipação para a quinzena seguinte», explica a Câmara de Portimão.
Esta subcomissão também vai cumprir o previsto no Plano Operacional Municipal que foi apresentado na Mexilhoeira Grande a 30 de Maio.
Sempre que o nível do Estado de Alerta Especial do Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro para o DECIF seja elevado, «a frequência destes briefings aumentará, podendo chegar a estar em permanência sempre que a situação o exija, com o objetivo de assegurar a efetiva gestão da participação de cada uma das forças nas ações de prevenção e combate a incêndios florestais no patamar municipal», acrescenta a Câmara de Portimão.
Com esta medida o município de Portimão pretende «promover uma efetiva coordenação institucional com base no princípio de comando único municipal, concretizando uma monitorização permanente da situação e antecipando, face à avaliação do risco, medidas operacionais adequadas», conclui a autarquia.