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Ana Paula Vitorino, ministra do Mar, vai presidir, esta quarta-feira, 19 de Julho, às 20h00, à assinatura do contrato para adoção de pradaria marinha da Ilha da Culatra, da qual será “madrinha”. 

Este contrato será assinado entre o Centro de Ciências do Mar da Universidade do Algarve e Associação de Moradores da Ilha da Culatra.

«As pradarias marinhas são importantes por várias razões: libertam oxigénio e fixam dióxido de carbono, estabilizam e fixam o sedimento, ou seja, estabilizam a dinâmica costeira (muito importante para a ilha da Culatra) e são extraordinariamente importantes para a biodiversidade marinha (constam da lista prioritária de habitats da diretiva “Habitats”)», diz o Ministério do Mar.

«Neste caso em particular revestem-se de grande importância para os recursos pesqueiros porque providenciam a maternidade, o abrigo, o alimento a inúmeras espécies comerciais, como o choco, o polvo, a amêijoa, o sargo e salmonete, importantes para a comunidade piscatória da Ilha Culatra», acrescenta.

Esta pradaria do Recovo já esteve praticamente desaparecida, «uma vez que a zona servia de fundeadouro a inúmeras embarcações, uma das causas principais de declínio das pradarias, porque os ferros destroem os fundos e partem as plantas», explica o Ministério. Uma vez removidas as embarcações estão criadas condições para a sua recuperação.

Também será lançada, esta quarta-feira, a iniciativa “A Pesca por um Mar sem Lixo”, um projeto promovido pela Docapesca em parceria como pescadores da comunidade da Culatra, a Associação de Moradores, a Câmara de Faro, a FAGAR e Associação Portuguesa do Lixo Marinho.

O objetivo do projeto é «a redução dos resíduos no mar através de adoção de boas práticas ambientais por parte dos pescadores, contribuindo também para dar um destino ambientalmente correto aos resíduos recolhidos no mar, privilegiando a sua reciclagem e valorização», diz o Ministério.

Esta iniciativa teve um projeto piloto no Porto de Pesca de Peniche em 2016 que envolveu oito entidades, três organizações de produtores, 66 embarcações e 419 pescadores tendo permitido recolher 152 mil litros de plásticos e 195 mil litros de resíduos indiferenciados.

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