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O Governo Regional da Madeira vai voltar a lançar concurso internacional para exploração de uma ligação semanal em ferry-boat entre o Funchal e Portimão, para transporte de carga e passageiros.

Desta vez, o Governo Regional madeirense elevou a parada e promete uma verba de 3 milhões de euros anuais, «a título de indemnizações compensatórias durante os três anos do período de concessão», avançou esta segunda-feira o jornal Público, modelo já autorizado pela União Europeia. O concurso deve ser lançado «nas próximas semanas».

Esta é a segunda tentativa para achar um interessado em garantir esta linha, que já funcionou entre Junho de 2008 e Janeiro de 2012, depois de não terem aparecido interessados no concurso lançado no início de 2016.

Daí a inclusão do incentivo, que será garantido pelo Orçamento Regional e visa tornar mais aliciante um serviço que se mostrou (muito) deficitário, no passado, e que enfrenta uma grande concorrência, nomeadamente das linhas aéreas entre o Continente e o arquipélago.

Entretanto, o caderno de encargos do concurso já terá sido avançado pela imprensa regional da Madeira e «determina que o operador efectue pelo menos uma ligação semanal entre Funchal e Portimão, sem interrupções, com o navio a ter obrigatoriamente velocidade suficiente (pelo menos 21 nós, cerca de 39 Km/h) para cumprir a viagem em menos de 24 horas, e uma capacidade mínima para acomodar 300 passageiros».

Também estarão definidas as especificações das embarcações a usar, que só podem ter um máximo de 175 metros de comprimentos, com o calado a não exceder os 6,5 metros, para que possa manobrar no Porto do Funchal.

Resta saber se os 3 milhões anuais serão suficientes para convencer os armadores a apostar nesta ligação. É que o anterior concessionário, a empresa Naviera Armas de Espanha, «acumulou um prejuízo da ordem dos 6 milhões de euros, depois de ano e meio a operar na linha Las Palmas-Funchal-Portimão», segundo o Jornal Económico Madeira, o que o levou a desistir.

No primeiro concurso, lançado em Janeiro do ano passado, já havia alguns incentivos, como a redução de taxas portuárias (isenção total no primeiro ano da operação), a escolha por parte dos armadores dos portos de origem e de destino, um subsídio à mobilidade dos passageiros, à semelhança do que acontece nas ligações aéreas, incentivos à importação de matérias-primas e um cheque de 80 mil euros para uma campanha publicitária no mercado nacional, mas não chegaram para convencer os operadores que levantaram o caderno de encargos.

sulinformacao

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