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A Direção Regional de Cultura do Algarve iniciou o seu programa do Ano Europeu do Património Cultural com um Curso Breve dedicado ao Património Cultural Imaterial.

O curso decorreu no auditório da sede da DRCAlg, em Faro, de 15 a 29 de Janeiro (repartido em cinco dias úteis), com a coordenação científica de Carla Almeida, professora na Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo da Universidade do Algarve.

Teve como objetivo «dar a conhecer os procedimentos a desenvolver para a inscrição no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial (INPCI) das manifestações do património imaterial da região».

O curso contou, ainda, com a participação de especialistas com trabalho já desenvolvido nesta matéria – Ana Rosa Sousa (Museu Municipal de Loulé), Emanuel Sancho (Museu do Traje de São Brás de Alportel), Laura Carlos (investigadora e proponente para a inventariação da Festa da Pinha|Estoi a Património Cultural Imaterial), Vítor Pina (fotógrafo), Maria Manuel Valagão (investigadora) e Maria do Céu Baptista (consultora cultural da Mútua dos Pescadores) – que apresentaram estudos de caso concretos e demonstraram a relação entre a dimensão científica e teórica e a realidade prática destas manifestações patrimoniais.

Este curso contou com o apoio da ESGHT, onde, no âmbito do trabalho prático, decorreram alguns dos dias da formação.

A Direção Regional de Cultura salienta que «o número de interessados nesta formação foi grande», obrigando mesmo a limitar «a 45 o número dos que puderam frequentar este Curso, deixando de fora muitos dos que nos contactaram demonstrando o seu interesse nesta formação».

Reuniu-se, assim, no auditório localizado na sede da DRCAlg, «um público diversificado de académicos e outros setores da sociedade, entre os quais alunos de mestrado de várias universidades nas áreas da Comunicação, Património e Arquitetura, Centros de Investigação da Ualg, colaboradores dos Museus da região, empresas de Turismo, autarquias, Associações Culturais CCDR, para além de formandos que vieram de outras regiões do país (Sines e Porto)».

A motivação da DRCAlg para a «promoção do conhecimento do Património Cultural Imaterial, a sua valorização e salvaguarda» leva a entidade a ter «a expectativa de que esta temática adquira novas dinâmicas».

«A inventariação das manifestações culturais do Algarve é uma das formas de dar a conhecer a riqueza cultural de que esta região é detentora, fator relevante não só para a sua salvaguarda, mas também como valorização da região como polo de atração de visitantes interessados pela cultura local», acrescenta a DRCAlg.

A Direção Regional anuncia ainda que «outras iniciativas se seguirão na relação com o Ano Europeu do Património Cultural» e que em breve serão disponibilizadas no seu site, em www.cultalg.pt.

 

sulinformacao

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