Cinco associações empresariais do Algarve reafirmaram a sua oposição à prospeção de petróleo e gás natural, manifestando «de forma inequívoca» o apoio à recente tomada de posição da AMAL – Comunidade Intermunicipal do Algarve.
Esta posição é tomada pela ACRAL (Associação do Comércio e Serviços da Região do Algarve), AHETA (Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve), AIHSA (Associação dos Industriais Hoteleiros e Similares do Algarve), CEAL (Confederação dos Empresários do Algarve) e NERA (Associação Empresarial da Região do Algarve).
Em comunicado, as associações dizem considerar, tal como a AMAL, que se trata de uma decisão «incompreensível e incoerente» e que faz «perdurar no tempo um lamentável processo iniciado nas costas dos algarvios».
Os empresários do Algarve e as suas associações representativas «manifestaram desde o primeiro momento, com clareza e frontalidade, a sua total oposição à prospeção e exploração de hidrocarbonetos no Algarve – em terra e no litoral», lê-se no comunicado.
Esta posição é tomada quer «por razões ambientais», quer por «razões económicas» sobretudo devido ao peso do turismo «na economia da região e do país».
As associações empresariais do Algarve lamentam as «posições ambíguas e incoerentes e a falta de frontalidade do Governo para resolver definitivamente esta situação, prosseguindo uma política de ambiguidades que gera incertezas nas populações e prejudica o futuro da região».
«As associações empresariais do Algarve, ao lado da AMAL e de todos os cidadãos da região, apontam para a responsabilidade do Governo e afirmam que não aceitarão ser confrontados com factos consumados, consequência do arrastamento dilatório das situações», conclui o comunicado.
Também a Região de Turismo do Algarve já veio a público condenar o prolongamento da licença de exploração de petróleo na Costa Vicentina.
