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O Museu de Portimão fez 10 anos no sábado, dia 19 de Maio, e ganhou pelo menos uma prenda: o seu Grupo dos Amigos (GAMP) ofereceu um sofisticado digitalizador com 6400 dpi, que até permite digitalizar negativos.

O novo equipamento vai agora ser utilizado pelo Centro de Documentação para digitalizar, por exemplo, os negativos de dois fotógrafos portimonenses, Júlio Bernardo e Francisco Oliveira, cujo espólio está depositado no Museu de Portimão.

Mas se o sábado passado foi dia de festa rija – com a inauguração da exposição temporária “Gentes da terra e do mar”, a corrida fotográfica com uma centena de concorrentes, dança e música no exterior do museu, lançamento de uma app para facilitar a visita, bolo de aniversário partilhado pelas centenas de pessoas que marcaram presença, descoberta das reservas e dos bastidores à noite – este sábado, 26 de Maio, volta a ser marcado pelas iniciativas ligadas a este 10º aniversário, desta vez para marcar o encerramento das comemorações.

Às 17h00, são inauguradas mais duas exposições: “Tesouros do Mar”, da artista plástica Vera Christians, e “Rio Arade – Uma maré cheia de Histórias”.

Exposição “Tesouros do Mar”, da artista plástica Vera Christians

A mostra “Tesouros de Mar” ficará patente no hall do museu e é composta por várias obras de Vera Christians «que refletem aspetos da vida marinha». Desde que se radicou no Algarve, a artista plástica alemã, memnro ativo do Grupo dos Amigos do Museu de Portimão, «tem experimentado a natureza de uma forma muito próxima, sentido o calor, a luz, as cores, o ar puro, o oceano e a vida marítima».

«A atmosfera e a vida vibrante dos mercados locais, os pratos de peixe e mariscos representam para ela verdadeiros tesouros do mar que merecem, segundo a pintora, todo o respeito e proteção», revelou a Câmara de Portimão, em nota de imprensa.

Já a exposição “Rio Arade – Uma maré cheia de Histórias” ficará patente no exterior do museu e «representa um convite à descoberta de algumas das histórias das muitas civilizações e povos, que, ao longo do tempo, se cruzaram nas águas e margens do rio Arade».

A mostra, da responsabilidade da equipa do museu, permite ao público «assumir-se como observador privilegiado das suas atividades económicas, culturais e desportivas, numa viagem às diferentes e renovadas formas da sua utilização».

«Ilustra um percurso singular entre trabalho, festa, força de braços, remos, velas e motores, entre memórias e transformações inspiradoras de uma intensa e dinâmica relação de aproximação entre o rio Arade e as suas comunidades, que persiste até aos dias de hoje», conclui a Câmara de Portimão.

 

sulinformacao

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