A Câmara de Lagos vai abrir um concurso público para que um operador privado assegure o funcionamento do serviço de tranportes urbanos da cidade (A Onda), entre 2019 e 2021.
O concurso tem um preço base de cerca de 3,3 milhões de euros e «prevê a manutenção das 10 linhas e circuitos atualmente já existentes, os quais cobrem todas as freguesias e núcleos urbanos do concelho».
A autarquia lembra que «remonta a 2008 a criação do sistema de transportes urbanos de Lagos designado por A ONDA. De então para cá, sucessivos ajustamentos foram sendo introduzidos de forma a garantir uma boa cobertura geográfica do concelho e resposta às necessidades de mobilidade da população».
Inicialmente, A Onda tinha seis linhas, número que aumentou para dez, estando identificadas por números e por cores. Estes trajetos, segundo a Câmara, «são utilizados por uma média anual de 630 mil passageiros, representando um custo de 1,7 euros por passageiro».
O Município garante um nível de cobertura dos custos na ordem dos 43 a 44% (nos últimos anos de exploração).
Segundo os dados de um estudo elaborado, «as linhas mais procuradas/utilizadas são a 4/Amarela (Luz) a 3/Rosa (Odiáxere), a Linha 2/Azul (Meia Praia / Porto de Mós) e a 6/Verde (Barão de São João), que representam 82% dos 1722 passageiros diários».
Algumas linhas «registam maior procura no período do Verão, designadamente as linhas 2, 4 e 7/Onda Castanha (Bensafrim), sendo que a Linha 2/Onda Amarela (Luz) regista um balanço de resultados positivo no período não letivo», acrescenta a autarquia.
A decisão de lançar este concurso surgiu «face às recomendações apontadas pelo estudo económico e financeiro. Além do serviço regular, o operador deve assumir por meios próprios o Serviço Flexível das linhas 5, 7 e 8 fora dos horários escolares.