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O mês de agosto teve um baixo índice meteorológico de risco de incêndios florestais, revelou o Instuito de Meteorologia.

A variação anual do risco de incêndio está fundamentalmente ligada à variação das condições meteorológicas, designadamente dos valores da temperatura, humidade, vento e precipitação, explica o IM.

O índice de risco de incêndio florestal, previsto e registado pelo Instituto de Meteorologia para agosto, no território do Continente foi inferior aos valores médios dos últimos 10 anos.

Este facto esteve associado às condições meteorológicas que afetaram o Continente, responsáveis pela ocorrência de curtos períodos de tempo quente e seco e de alguma precipitação.

O maior número de incêndios registados em agosto e a maior área ardida, nomeadamente na Região Norte e na Beira Alta, coincidiram com os valores mais elevados do risco.

A quantidade de carbono equivalente libertada pelos incêndios florestais em agosto foi estimada pelo Instituto de Meteorologia em cerca de 120 000 toneladas, fundamentalmente emitidas nos períodos de 8 a 13 e de 15 a 20.

Esta análise mensal carateriza o agosto em termos de condições meteorológicas associadas ao risco de incêndios florestais e resume os resultados das atividades de vigilância e previsão de índices de risco neste domínio, do Instituto de Meteorologia, em apoio à prevenção e combate aos incêndios florestais.

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