Please ensure Javascript is enabled for purposes of website accessibility

Muitas paróquias católicas desleixam a proteção do seu património contra os roubos e a opção de esconder as peças é inaceitável, considera a diretora do Secretariado Nacional dos Bens Culturais da Igreja (SNBCI).

“Ampliadas as chamadas de atenção, no sentido de serem reforçadas medidas preventivas e meios de defesa adequados, a verdade é que algumas rotinas elementares de segurança permanecem descuradas”, denuncia Sandra Costa Saldanha no texto “Igrejas a saque: um flagelo que nos compete travar”, que constitui o editorial da edição de hoje do Semanário Agência ECCLESIA.

A responsável dá como exemplo de negligência na prevenção dos furtos o facto de a “implementação de um simples registo cadastral” continuar por fazer em “inúmeras igrejas”.

A opção de esconder os “objetos mais valiosos”, solução encontrada por algumas dioceses, é questionável: “Fechar igrejas ou encarcerar as peças, contrariando a sua vocação original, não pode constituir, em circunstância alguma, uma solução de salvaguarda aceitável”, frisa.

Diante desta realidade o SNBCI anunciou o início do recenseamento das obras de arte furtadas em igrejas, com o objetivo de promover a “mais ampla divulgação” das peças roubadas e “exercer um papel de sensibilização” junto das paróquias e da sociedade.

“São centenas as ocorrências registadas que aguardam por informações esclarecedoras, que permitam a identificação mínima dos objetos desaparecidos”, refere Sandra Costa Saldanha, que apela a “uma comunicação constante e eficaz” entre Igreja e polícia.

O SNBCI ultimou este mês a introdução no seu site de uma base de dados com obras de arte furtadas.

A ferramenta, que disponibiliza “informações atualizadas, e tão exatas quanto possível”, pretende ter um “papel dissuasor e de sensibilização” especialmente para “potenciais compradores e recetadores de obras de arte”, explica a página.

“Face à ausência de registos fotográficos de muitas obras, fundamentais à sua identificação e reconhecimento”, o Secretariado “apela ao envio de qualquer tipo de imagem referente às peças elencadas”.

sulinformacao

Também poderá gostar

Sul Informação

Tráfico de seres humanos continua bem vivo na nossa sociedade

Já alguma vez pensou se a criança que vê a pedir na rua ou

Sul Informação

PJ desmantela grupo responsável por burlas de 3 milhões de euros

A Polícia Judiciária, através da sua Diretoria do Sul, apoiada por outros departamentos desta

Sul Informação

PSP destruiu hoje 3050 armas de fogo e brancas

O Departamento de Armas e Explosivos (DAE) da PSP, destruiu esta manhã 3.050 armas,