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Uma forte chuva de meteoros, as dracónidas, está prevista para a noite deste sábado, dia 8, em todo o Hemisfério norte, estimando-se que o pico será entre as 20 e 22h00 de Portugal Continental.

Segundo o fórum online de meteorologia MeteoPT.com, nos últimos dias a chuva de meteoros já foi avistada.

No entanto, na noite de sábado, quando se prevê o pico desta “chuva de estrelas”, a lua, que está em fase crescente, torna o céu muito brilhante e luminoso, o que poderá dificultar o avistamento deste fenómeno astronómico em Portugal.

«As previsões destas coisas costumam falhar muitas vezes e dar origem a muitas desilusões e as dracónidas não devem ser exceção», comenta um dos contribuidores do blogue. «Mas vale sempre a pena tentar ver como será desta vez não se vá dar o caso de se perder algo especial».

Chama-se “tempestade de dracónidas” a esta chuva de meteoros pelo facto de eles parecerem irradiar em todas as direções a partir da constelação de Dragão.

Investigadores de todo o mundo concentram-se este sábado, em numerosos lugares europeus, para observar o que muitos consideram ser “a tempestade de estrelas perfeita”.

O fenómeno será seguido por uma câmara de alta definição instalada num globo sonda estratosférico lançado pela Universidade Complutense de Madrid.

Se as condições meteorológicas permitirem uma boa observação, o fenómeno traduz-se em mais de 500 “estrelas cadentes” por hora (na realidade não se trata de estrelas, mas de meteoros). Visível ou não, a atividade da “tempestade” de sábado será até sete vezes maior do que a das populares “perseidas” ou “lágrimas de S. Lourenço”, que cada a ano se produzem a 11 de Agosto.

Será a chuva de estrelas cadentes mais intensa desde 2002 e não voltará a repetir-se tão intensamente nos próximos 10 anos

Mas estas chuvas de meteoros, que fazem as delícias dos amantes e estudiosos da astronomia, podem ser uma dor de cabeça a outros níveis.

A NASA – agência espacial americana – começou a avaliar os riscos para satélites e naves espaciais em órbita da Terra, como a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), devido à poderosa chuva de meteoros que deve atingir o planeta em 8 de Outubro.

O site noticias.terra.com.br recorda que «este fenómeno ocorre no outono do hemisfério norte, vai durar sete horas e deverá ser especialmente violento».

A Nasa pode, inclusive, redirecionar a ISS. William Cooke, do Marshall Space Flight Center (Huntsville, Alabama), ligado à agência espacial, disse que os especialistas preveem uma grande chuva e esperam um pico de várias centenas de meteoros por hora.

Duas outras chuvas fortes ocorreram em 1985 e 1998, mas não causaram problemas nos satélites e naves em órbita. Desta vez, a probabilidade de problemas também não é alta.

No entanto, Cooke diz que a prevenção é importante e que a próxima tempestade não deve ser ignorada.

Segundo Cooke, a ISS tem um escudo contra as rochas do espaço e, se necessário, pode ser redirecionada. O mesmo se aplica ao telescópio Hubble. O cientista incentiva programadores a determinar se é necessário preparar estratégias de defesa.

«Se um meteoro esporádico o atinge, é má sorte. Se isso ocorre durante uma chuva de meteoros, é negligência», diz o cientista.

 

Leia mais sobre este tema em http://www.meteopt.com/forum/astronomia/forte-chuva-de-meteoros-dia-8-de-outubro-de-2011-a-6068.html#post299809

 

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Investigadores de todo o mundo concentram-se sábado, em numerosos lugares europeus, para observar o que muitos consideram ser “a tempestade de estrelas perfeita”.

O fenómeno vai seguido por uma câmara de alta definição instalada num globo sonda estratosférico lançado pela Universidade Complutense de Madrid.

A chuva de estrelas conhecida como “tempestade das dracónidas” acontece no sábado entre as 18h00 e as 24h00. Se as condições meteorológicas permitirem uma boa observação, o fenómeno traduz-se em mais de 500 estrelas cadentes por hora. Porém, a lua está em fase crescente e o céu muito luminoso até quarta-feira.

Visível ou não, a actividade da “tempestade” de sábado será até sete vezes maior do que a das populares “perseidas” ou “lágrimas de S. Lourenço”, que cada a ano se produzem a 11 de Agosto.

Será a chuva de estrelas cadentes mais intensa desde 2002 e não voltará a repetir-se tão intensamente nos próximos 10 anos.

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