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Imagine um guia, chamado “Circuitos Ciência Viva”, que é uma «obra de ficção, onde as personagens são os locais a visitar», e engloba um roteiro para conhecer o Algarve a partir da ciência, natureza e cultura.

Esta é a proposta deste livro, lançado na segunda-feira, dia 6 de Fevereiro, que dá, a quem o comprar, além da possibilidade de conhecer a região de uma maneira diferente, o acesso tanto a uma aplicação móvel, como a descontos em vários parceiros. As sugestões de visita vão desde as pegadas de dinossauro na Praia da Salema, em Vila do Bispo, ao forno de cal de Porto Nobre, em Loulé.

Em declarações ao Sul Informação, Luís Azevedo Rodrigues, diretor do Centro Ciência Viva de Lagos, explicou que este é «um guia muito interessante, feito a nível nacional, onde os roteiros não se limitam a identificar os locais, mas também explicam e contam histórias».

Desta forma, surgem, no Algarve, outros locais referenciados. A saber: «a visita ao centro de Lagos e ao Museu dos Escravos, a Monchique (a Sintra algarvia) e à sua flora natural, termas e rochas, mas também à igreja de Santa Catarina da Fonte do Bispo, em Tavira, e à Fonte da Benémola, em Querença», revelou.

Partindo dos três Centros Ciência Viva no Algarve (em Lagos, Faro e Tavira), as sugestões de roteiros feitas por cada um estenderam-se também a outros concelhos vizinhos das suas “áreas de jurisdição”.

No CCV de Tavira, por exemplo, há também uma proposta de «contacto com a pesca tradicional e a gastronomia típica de zona», enquanto em Faro se sugerem visitas no concelho de Loulé e em Lagos no de Vila do Bispo.

Pegadas de dinossauro na Praia da Salema

Cada percurso, segundo explica a Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, que promove esta iniciativa, tem uma «sequência de etapas, relacionando experiências diversas e tendo em conta a melhor altura do dia para as realizar». Os percursos estão até divididos em categorias: fácil, médio ou difícil, dependendo do estado dos caminhos.

Quanto a mais visitas, o diretor do Centro Ciência Viva de Lagos considera que, tanto a iniciativa como a vertente tecnológica, através da aplicação, desenvolvida com o apoio da Fundação Vodafone, poderão «trazer mais pessoas e suscitar maior interesse». Aliás esta aplicação será, inclusive, «atualizada com as agendas dos acontecimentos dos vários locais e parceiros», acrescentou.

A plataforma digital garante um dinamismo e uma atualização constante a este programa. Disponível em iOS e Android, a app inclui mapas interativos dos percursos e permite partilhar as experiências, aceder às vantagens de cada parceiro e consultar a agenda de atividades.

A juntar a isto também terá, por exemplo, desafios com o objetivo de conquistar medalhas de conhecimento ao longo dos percursos, ou a possibilidade de «tirar e partilhar fotografias ou comentar os circuitos e fazer sugestões», segundo explicou Luís Azevedo Rodrigues.

Outra das mais valias desta iniciativa prende-se com os descontos que dá a quem aderir. Os parceiros são de áreas tão distintas como a restauração, a hotelaria, mas também a mobilidade, com a Galp e os Comboios de Portugal (CP). Por exemplo, quem comprar o livro, que custa 50 euros e traz a aplicação incluída, tem 30% de desconto numa qualquer viagem, de ida e volta, de comboio.

Flora da Fonte da Benémola

Com um cartão, um guia e uma app, os Circuitos Ciência Viva oferecem entrada gratuita nos vinte Centros Ciência Viva, descontos em mais de cem instituições de ciência, cultura e lazer, como museus e monumentos, parques e reservas naturais, grutas e minas, jardins zoológicos e aquários, entre outros, e ainda vantagens em alojamento, alimentação e viagens.

Desde ontem, dia 7 de Fevereiro, que estes guias já estão à venda nos Centros Ciência Viva, incluindo os do Algarve. E as vantagens concedidas têm um prazo.

Os descontos, que englobam ainda a entrada gratuita nos Centros Ciência Viva, duram um ano, podendo ser utilizados, tanto por uma família com duas crianças, como por uma pessoa sozinha. O acesso, gratuito, quer à aplicação, quer ao site, é feito após ativação de um código, que vem num cartão.

«Sendo a Ciência Viva uma instituição de dimensão nacional, com uma rede de 20 centros de ciência bem integrados nas suas comunidades locais, sentimos que podíamos ser os catalisadores de um projeto inovador de turismo do conhecimento. Este é um projeto de natureza sustentável, desenvolvido em conjunto com várias entidades de ciência e cultura, que traz um olhar de futuro, ao mesmo tempo que valoriza a tradição e o património», disse Rosalia Vargas, presidente da Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, durante a apresentação dos circuitos, em Lisboa.

«Esta aplicação proporciona aos utilizadores uma experiência completa e altamente criativa. Permite não só o conhecimento do património nacional e regional de uma forma mais clara e prática, como ainda possibilita a partilha de viagens, fotografias e saberes. É, acima de tudo, uma forma dinâmica, pedagógica e divertida de descobrir ou redescobrir Portugal», sublinhou Mário Vaz, presidente da Fundação Vodafone Portugal.

Agora é só partir em busca dos segredos destes circuitos, que, no total, juntando Algarve e restante país (incluindo ilhas), são 18. Sempre com um Centro Ciência Viva como anfitrião, há 54 percursos e mais de 200 etapas para explorar com ciência e cultura.

 

Descubra aqui como funcionam estes Circuitos Ciência Viva:

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