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Clévio Nóbrega, docente do Departamento de Ciências Biomédicas e Medicina da Universidade do Algarve, conseguiu uma bolsa de 22 mil euros para estudar, durante os próximos dois anos, a Ataxia Cerebelosa do tipo 2, uma doença rara, do foro neurológico, ainda sem cura, que afeta o equilíbrio, a coordenação e a fala.

Segundo a Universidade do Algarve, «o projeto, intitulado “Neuroprotective therapeutic approach of Spinocerebellar ataxia type 2: pharmacological targeting of AMPK”, é financiado pela ATAXIA UK, uma instituição privada, sem fins lucrativos, que procura ajudar pacientes e famílias afetados pela doença».

A equipa de investigadores

O objetivo da investigação, que irá ser desenvolvida no Centro de Investigação em Biomedicina (CBMR), no Laboratório de Neurociência Molecular, em colaboração com o Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC), é, segundo a academia algarvia, «ambicioso: testar um fármaco já existente e autorizado para uso humano, para tentar atrasar a progressão desta doença».

Até ao momento não existe qualquer tratamento para esta e outras doenças semelhantes, sendo aplicados apenas tratamentos sintomáticos incapazes de atrasar ou impedir a sua progressão.

A confirmar-se a hipótese, a equipa de Clévio Nóbrega «pode mesmo dar um importante passo no tratamento da doença uma vez que a aplicabilidade do fármaco poderá ser acelerada por não se tratar de um medicamento experimental», acrescenta a Universidade do Algarve.

O projeto de Clévio Nóbrega, a iniciar-se já em Outubro de 2017, faz parte, segundo a academia, de um «conjunto de projetos inovadores em todo o mundo que procuram, através do financiamento das suas investigações, desenvolver tratamentos e alternativas no âmbito dos diversos tipos de Ataxias».

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