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Álvaro Tavares, Cláudia Florindo e Patrícia Silva, do Centro de Investigação em Biomedicina (CBMR) da Universidade do Algarve (UAlg), participaram num estudo, publicado na revista Cancer Letters, no dia 8 de Maio, que surge como «uma nova abordagem, possivelmente eficaz, para intervenção terapêutica no cancro».

Esta investigação demonstra que «quando as células do cancro são impedidas de produzir uma determinada proteína, neste caso a Spindly, passam a responder de forma mais eficiente a alguns medicamentos usados em quimioterapia», explica a UAlg.

É que o estudo mostra que « silenciando-se a proteína Spindly se consegue potenciar a eficácia do paclitaxel, uma das drogas mais utilizadas no tratamento de cancro, na morte de células cancerígenas em cultura», adianta a UAlg.

«Tendo o paclitaxel uma eficácia global limitada, muitas vezes as células cancerosas adquirirem resistência à droga, podendo provocar efeitos secundários significativos como toxicidade neurológica. Se combinados, a inibição de Spindly e utilização de doses reduzidas de paclitaxel, pode assim vir a ser um avanço positivo no tratamento do cancro, tendo agora que se passar para ensaios em organismos laboratoriais», acrescenta.

Este trabalho, coordenado por Patrícia Silva, aluna de doutoramento na Universidade do Algarve, no Grupo Cell Cycle and Cancer Biology, e Hassan Bousbaa, da Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário (CESPU), contou ainda com a colaboração de um grupo de investigação do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP/i3S), liderado por Helena Vasconcelos.

sulinformacao

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