Já há alguns anos que o físico norte-americano John Cramer desenvolve algoritmos para construir modelos sonoros que descrevem a evolução do Universo a partir do Big Bang.
Ele e a sua equipa, na Universidade de Washington, nos EUA, utilizam dados obtidos a partir do registo da radiação cósmica de fundo. Agora, e após a recente “atualização” da radiação cósmica de fundo registada pelo telescópio espacial Planck (da Agência Espacial Europeia), a equipa de Cramer recriou o som (tal como se o pudéssemos tido ouvido) que terá ressoado entre os 360 mil e 760 mil anos depois do “Big Bang”.
O leitor pode ouvir 100 segundos do resultado da recriação sonora neste sítio: http://www.washington.edu/news/2013/04/04/listening-to-the-big-bang-in-high-fidelity-audio/.
Ou neste vídeo – http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=XQTzAAcpV4k – em complemento com uma simulação da evolução do universo em expansão.
Os dados obtidos pelo telescópio Planck indicam uma idade de 13,8 mil milhões de anos para o Universo originado no “Big Bang”.