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Cinema, poesia do mundo, ou uma exposição de fotografia de Vítor Pina são algumas das propostas, extra musicais, da 14ª edição do Festival MED, que arranca já esta quinta-feira, 29 de Junho, e se realiza até 2 de Julho.

E como o evento, além da música, é também uma « fusão cultural que apresenta ao público diversas vertentes artísticas, sempre assentes na tónica das culturas do mundo», as propostas começam já esta segunda-feira, 26 de Junho.

Às 21h00, a sala polivalente da Alcaidaria do Castelo recebe a apresentação de dois filmes: “Implausible Things” (Portugal/Alemanha), de Rita Macedo, distinguido com o Prémio Revelação no IndieLisboa 2014, e “Las Plantas” (Chile), de Roberto Doveris, que recebeu o Grande Prémio do Júri Internacional Generation 14plus do Festival Internacional de Cinema de Berlim 2016.

Já esta terça-feira, à mesma hora e no mesmo local, as propostas são o multipremiado “Timecode” (Espanha), de Juanjo Giménez Peña, vencedor da Palme D’Or – Melhor Curta-Metragem no Festival de Cannes 2016, nomeado para o Óscar de Melhor Curta-Metragem 2017, Prémio Gaudí para Melhor Curta-Metragem 2016 e Prémio Goya para Melhor Curta-Metragem de Ficção, e “A Porta 21” (Portugal), de João Marco, que integrou a seleção oficial do Fantasporto 2015.

Todos os filmes são de entrada livre.

Quanto a poesia:  Tápê e Mariana Teiga vão estar diariamente, nos dias de Festival, no Palco da Bica para a leitura de alguns poemas de importantes escritores dos países dos quatro cantos do mundo, como a Venezuela, Moldávia, Roménia, Alemanha ou Cabo Verde, quer em português quer nas suas línguas originais.

Até porque «a poesia do Mundo é mais um elemento diferenciador que o festival MED apresenta ao seu público», considera a Câmara de Loulé.

Também a comunicação social será debatida no MED, mais concretamente no dia 30 de Junho, às 19h30, com a conferência “A importância da Comunicação Social para a projeção e credibilização dos festivais de música”. Esta iniciativa realiza-se às 19h30, na sala polivalente da Alcaidaria do Castelo, numa colaboração com a APORFEST – Associação Portuguesa de Festivais de Música.

O debate moderado por Ricardo Bramão, presidente da APORFEST, contará com a presença confirmada do diretor da revista Blitz Miguel Cadete, bem como dos jornalistas Pedro Primo Figueiredo, da Agência Lusa, e Pedro Esteves, do Observador, além de um artista que atuará no MED.

A iniciativa “Loulé Criativo” também se vai dar a conhecer neste encontro de culturas do mundo, desafiando os visitantes do MED a experimentarem a cultura louletana, através da participação em atividades relacionadas com a arte, o artesanato, a gastronomia e o património.

Numa antiga alfaiataria, na Rua do Município, irá decorrer um programa de atividades que incidirá sobre a vertente do turismo criativo em Loulé – parceiros e iniciativas.

«Entender o conceito de turismo criativo através de objetos e imagens resultantes de experiências dinamizadas pela rede de parceiros do “Loulé Criativo” é a proposta lançada», explica a Câmara de Loulé.

A isto junta-se um espaço dedicado à exposição dos trabalhos do fotógrafo Vítor Pina, o seu contributo para o projeto, a sua visão das gentes de Loulé, além de sessões de artesanato ao vivo, assim como uma sessão de esclarecimento acerca de um mini curso de cultura portuguesa e vários encontros com os parceiros e facilitadores.

As artes plásticas têm ainda lugar marcado nesta edição do MED, por exemplo com uma exposição de rua. Este ano, com o mote “A Magia da Mala”, 17 artistas de expressões e horizontes diversos vão explorar o tema sugerido por Charlie Holt, que fez da viagem a sua forma de expressão artística.

A mostra, que vai estar patente ao público na Travessa do Arco do Pinto, «transporta-nos para um universo de viagem, de descoberta e mistério», diz a Câmara de Loulé.

Os participantes na exposição são Adérita Silva (também curadora), Andreia Pintassilgo, Carina Inês, Caetano Ramalho, Ermelinda Cargaleiro, Guida Vaz, Júlio Antão, Maria Trindade, Milai Miu, Patrícia Chambino, Renato Brito, Pascale Chaleyssin-Fey, Raymond Parfait, Teresa Paulino, Tó Quintas, Jutta Mertetense-Kammeler e Sen.

Quanto à exposição “Formas Vida e Cor”, de Laranjeira Santos, vai estar patente ao público a partir de 23 de Junho, na Galeria de Arte do Convento Espírito Santo, em pleno centro histórico.

«Este é um escultor contemporâneo, com uma obra que oscila entre o lado figurativo e o abstrato. Trabalha a escultura em diferentes materiais. No seu conjunto verifica-se que não optou por nenhuma das tendências na arte contemporânea, desenvolvendo simultaneamente desde a figuração até ao pendor abstratizante e de simplificação forma», explica a autarquia louletana.

Ainda assim tem um gosto particular pelo barro: terracota. O escultor «dedica parte dos seus estudos e projetos ao seu tema preferido – o corpo da mulher», diz a Câmara de Loulé.

Esta exposição pode ser visitada após o festival MED, até 2 de Setembro, no seguinte horário: de terça a sexta-feira, das 10h00 às 18h00, e aos sábados, das 10h00 às 16h30. A entrada é livre.

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