Cristina Veiga-Pires, diretora do Centro Ciência Viva do Algarve, vai abordar, no âmbito do ciclo «Passeios na história de Tavira», a perspetiva científica do Terramoto de 1755 no Algarve, no próximo dia 29 de Outubro, às 10h30, na sala do Serviço Educativo do Palácio da Galeria/Museu de Tavira.
Para celebrar «Faro – Capital da Cultura em 2005», o Centro de Ciência Viva do Algarve publicou um livro intitulado «Terramoto de 1755 no Algarve» com duas perspectivas distintas: a histórica e a científica.
«Cerca de 10 após, será que a visão científica evoluiu ou alterou? Haverá alguma descoberta científica recente que possa melhorar o conhecimento deste evento do passado e de outros semelhantes?», indaga a Câmara de Tavira.
Com efeito, esta palestra «pretende dar algumas respostas acerca da evolução dos estudos científicos sobre este tema de uma forma simples e descodificada», acrescenta a autarquia local.
Este ciclo «Passeios na História de Tavira» tem como finalidade dar a conhecer o passado da cidade, a paisagem urbana, os monumentos e as personagens históricas, bem como sensibilizar para a necessidade de proteger e valorizar a herança patrimonial.
A inscrição é gratuita e obrigatória e destina-se ao público em geral, mas está limitada a 50 participantes.Os interessados deverão preencher esta ficha de inscrição e remetê-la para o Serviço Educativo do Museu Municipal de Tavira, através do e-mail edu.museus@cm-tavira.pt ou entregá-la na receção do Museu Municipal de Tavira/Palácio da Galeria, entre terça-feira a sábado das 09h00 às 16h30.
Mais informações ligue para o número 281 320 500 (ext. 2308/9).
Quem é Cristina Veiga-Pires?
Cristina Veiga-Pires é licenciada, em Geologia, pela Université Paris-XI Orsay, de França, e doutorada em Metodologias do Ambiente, especialidade em Geoquímica Isotópica, pela Université du Québec à Montreal, Canadá.
É, atualmente, Professora da Faculdade de Ciências e Tecnologia na Universidade do Algarve e Diretora Executiva do Centro Ciência Viva do Algarve, em Faro.
Organizou e dinamizou cafés científicos «Café Oceano», durante quase uma década, e colabora em inúmeras iniciativas de divulgação científica.