O Encontro “40 anos de investigação para o desenvolvimento” vai assinalar, nos dias 25 e 26 de Maio, em Mértola, as quatro décadas de existência do projeto que haveria de estar na origem do Campo Arqueológico de Mértola.
«Em 2018, cumprem-se 40 anos do início de um projeto empolgante de investigação e intervenção patrimonial em Mértola, que sempre colocou a comunidade local no centro, procurando utilizar a cultura e a herança do passado para construir um desenvolvimento social e não apenas económico. Em 1978, três professores da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Cláudio Torres, António Borges Coelho e José Luís de Matos, chegaram a Mértola, a convite do seu aluno, o então presidente da Câmara de Mértola António Serrão Martins, para desenvolver um projeto cheio de … sonhos», recorda Susana Gómez Martínez, em nota de imprensa do CAM.
«Pretendemos comemorar estes 40 anos, convocando todos os nossos colaboradores e amigos para participar nas várias iniciativas que, ao longo do ano, o Campo Arqueológico de Mértola vai desenvolver, e das quais iremos progressivamente dando conta», explica a arqueóloga.
A primeira será precisamente o Encontro “40 anos de investigação para o desenvolvimento”, «no qual haverá tempo para o convívio e a celebração, mas também para a ciência e o património, em sessões de apresentação de trabalhos das mais diversas áreas (arqueologia, arquitetura, antropologia, museologia, etc.) de modo a debater, de forma aberta e sem fronteiras disciplinares, o Património nas suas diversas expressões».
O Encontro vai decorrer no Cine-Teatro Marques Duque. No primeiro dia, sexta-feira, 25 de Maio, depois da abertura oficial às 10h30, segue-se a comunicação «40 anos de Mértola», por Cláudio Torres, o pai do CAM.
Ao longo do dia e ainda no sábado de manhã, irão suceder-se as comunicações de investigadores de várias nacionalidades, sobre o caso de Mértola e outros relacionados.
Haverá ainda o lançamento do nº 14 da revista «Arqueologia Medieval» (dia 25, às 19h00) e a apresentação do livro «Ribeira do Vascão», de Orlando José (dia 26, 12h40). Na noite de sábado, no castelo de Mértola, haverá também música, com Miguel Rego e António César e ainda um grupo coral.
A fechar os dois dias do encontro, está marcado um almoço-convívio, sujeito a inscrição prévia. As inscrições – no encontro, gratuita, e no almoço – podem ser feitas clicando aqui.
Este encontro, organizado pelo Campo Arqueológico de Mértola, em colaboração com o Centro de Estudos em Arqueologia, Artes e Ciências do Património e a Universidade do Algarve, conta com o apoio da Câmara Municipal de Mértola e a Fundação para a Ciência e a Tecnologia.
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