Uma porta em ferro, provisória, foi colocada na Ermida de Nossa Senhora do Pilar, em Algoz, para a proteger de novos atos de vandalismo, numa iniciativa da Direção Regional de Cultura do Algarve e da Fábrica da Igreja do Algoz.
Tendo em conta que a ermida, do século XVII, está classificada como Imóvel de Interesse Público, o projeto foi aprovado pela Direção Geral do Património Cultural. A porta original, em madeira, vai ser recuperada para depois ser reintegrada no local.
«Ao tomar conhecimento do estado de degradação da Ermida, que havia sido assaltada e vandalizada, a Direção Regional de Cultura assumiu o custo de uma porta, em ferro, numa intervenção de emergência, uma vez que o imóvel se encontrava desprotegido e sujeito a novos atos de vandalismo», explica este organismo.
Além desta ação de proteção da Ermida, foram reforçadas as condições de vigilância e segurança deste antigo templo, recorrendo ao recente protocolo de cooperação entre a Direção Regional de Cultura e a GNR.
Desde o dia 20 de maio, os bens culturais imóveis do Algarve contam com a colaboração do Comando Territorial de Faro da GNR para ações de vigilância e sensibilização, estando a Ermida de Nossa Senhora do Pilar «identificada no grupo de imóveis de risco e vulnerabilidade face à sua localização algo isolada».
A Ermida contará, em breve, com «novas ações de proteção, salvaguarda e valorização», a serem desenvolvidas pela Comissão Nossa Senhora do Pilar, constituída para o efeito, em parceria com a Fábrica da Igreja, a Junta de Freguesia do Algoz e Câmara Municipal de Silves.
Esta Comissão já se reuniu com a Direção Regional de Cultura, dando conta das iniciativas que está a promover para voltar a tornar possível a fruição deste monumento.