O filme «Hippocrate», de Thomas Lilti, abre hoje, 5 de Novembro, os quatro dias da passagem da Festa do Cinema Francês por Faro, no Teatro das Figuras, onde serão apresentados nove filmes em antestreia, um deles em sessão escolar. Todos os filmes são legendados em português.
Assim, esta quinta-feira, às 21h30, será exibido «Hippocrate», escolhido para encerrar a Semaine de la Critique 2014 em Cannes, filme que foi nomeado em 7 categorias para os César 2015, tendo o César para Melhor ator secundário sido atribuído a Reda Kateb. «Hippocrate» trata, em jeito de comédia dramática, uma realidade que o meio hospitalar atual conhece bem.
«Les Règles du Jeu», de Claudine Bories e Patrice Chagnard, é o filme apresentado em sessão escolar às 10h30 de sexta-feira, dia 6 de Novembro.
Com personagens fortes, o filme acompanha o percurso, difícil, de três jovens que tentam integrar o mundo do trabalho.
Nesse mesmo dia, o público pode ver, às 19h00 e às 22h00, respetivamente «Fidélio, l’Odyssée d’Alice», de Lucie Borleteau, e «La prochaine fois je viserai le coeur/Na próxima aponto ao coração», de Cédric Anger.
Selecionado para mais de uma dezena de festivais, «Fidélio, l’Odyssée d’Alice» é também uma comédia dramática e primeira longa-metragen da realizadora.
«La prochaine fois je viserai le coeur» é um thriller inspirado numa história real, que deu brado e origem também a uma peça radiofónica e a um livro.
No sábado, dia 7, às 15h00, séculos de vida de uma floresta tropical desfilarão perante os olhos dos espetadores em «Il était une forêt», de Luc Jacquet.
Mais tarde, às 19h00, «Maestro», de Léa Frazer, uma divertida homenagem a Éric Rhomer e Jocelyn Quivrin,
Às 22h00 é a vez de um drama policial, «L’Affaire SK1», de Frédéric Téllier.
A 16ª Festa do Cinema Francês diz adeus a Faro, no domingo, dia 8, com «Spartacus et Cassandra», de Ioannis Nuguet, um filme sobre a história de vida de duas crianças contada por elas próprias.
O filme de encerramento é «Lulu, femme nue», de Solveig Anspach, uma deliciosa comédia da qual o drama não está ausente, um grito de liberdade de uma mulher que precisa de se reencontrar.