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O Parque Ribeirinho de Faro é, pela primeira vez, palco de um festival musical. O Etcetera Art Music Festival apresenta, de 4 e 5 de Agosto, entre as 18h00 e as 5h00, 14 DJs, a estreia no Algarve da promessa do hip-hop nacional Slow J e instalações de arte pela Associação 289.

«A ideia pretendeu juntar a arte, a música e a natureza. Encontrámos o local perfeito e a precisar de animação», afirma Nuno Silva, da organização, ao Musicália/Sul Informação.

O evento, que tem como ponto central o anfiteatro com vista para a Ria Formosa, não é fechado a um género musical específico, havendo uma tendência eletrónica, complementada com o concerto de Slow J «com hip-hop diferente, lírico de um jovem que escreve super bem».

Há também artistas internacionais que o festival procurou trazer a Faro, considerando que se deve criar «eventos que enriqueçam de forma significativa o nosso calendário cultural».

Qualidade é a palavra que melhor descreve o cartaz. A bitola é colocada nos nomes encontrados em festivais europeus,  mas não obrigatoriamente nos mais conhecidos.  No entanto, «nem por isso pecam pela falta de qualidade».

O anfiteatro do Parque Ribeirinho

«Todo o conceito é desenhado sem pensar no comercialismo. Quisemos pensar num conceito, bem definido, que tem preocupações ambientais e de qualidade na música e na arte. Um conceito que promove o risco, mas que, acima de tudo, melhora a qualidade do festival. Faro deve promover-se pela qualidade e pela diferença», evidencia Nuno Silva.

Tendo como referência a oferta, que classificam de distinta e de qualidade, do Festival F ou das animações do Baixa Street Fest, dois «amigos farenses» decidiram juntar-se e responder ao que consideram um carência na oferta ao turista francês, alemão, espanhol, holandês, que procura cada vez mais a capital Algarvia «e que quer um outro tipo de produto e é esse que procurarmos oferecer», destaca Nuno Silva.

Os DJs apresentados no Etcetera enquadram-se na enorme oferta existente dentro da chamada música eletrónica, mas a intenção da organização é que, com esta paisagem e oferta artística, os visitantes possam gozar uma experiência “de corpo inteiro”.

Copos Etcetera

«Queremos que as pessoas “vivam” o festival com os olhos, do ponto de vista artístico, queremos que sintam com o corpo inteiro – com a pele, os ouvidos – a música e o som e, acima de tudo, vivam aquele ambiente com os melhores cenários de fundo da Ria Formosa e com a música a ligar tudo isso».

O conceito criado pretende que as diferentes dimensões do festival funcionem de forma compatível: a música e a arte e natureza. À semelhança de outros festivais, haverá copos recicláveis e reutilizáveis, mas o valor será devolvido «caso a pessoa não o queira levar».

Todos os materiais utilizados nas construções e logística do festival são recicláveis, «para não gerar o habitual lixo de festival», acrescenta Nuno Silva.

A street food está também presente no recinto, «mas com alternativas saudáveis, vegetarianas».

Na arte, a parceria com a Associação 289 revela preocupação para que as intervenções respeitem quer o conceito, quer o espaço.

Sem adiantar muito, Nuno Silva revela que «têm algo a ver com a natureza, respeitam o espaço onde estão inseridas, a história da Ria Formosa e o conceito do festival».

Os bilhetes para o Etcetera custam 17 euros para cada dia, 22 euros para os dois dias e estão à venda em Faro no Madalena, no Largo da Madalena, das 9h00 às 2h00, ou no recinto, depois das 16h00.

 

O Musicália/Sul Informação têm dois bilhetes para oferecer para o festival (para os dois dias). Para ganhar um destes bilhetes, deve enviar uma mensagem privada no Facebook do Musicália.

Alinhamento Etcetera:

4 Agosto
Alexandra
Rui Vargas
Slow J (concerto)
Jan Krueger
VoigtMann
Rui TrintaeUm
Caroline Lethô

5 Agosto
Rhadoo
Dan Andrei
Max Vaahs
Zé Salvador
Pandilla LTD
Emauz

 

 

sulinformacao

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