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Che Sudaka

A 14ª edição do Festival MED, em Loulé, chegou ao fim este domingo, 2 de Julho, com o balanço a ser «bastante positivo», segundo Carlos Carmo, coordenador do evento. 

No total foram quatro dias de MED (de 29 de Junho a 2 de Julho), com o último a ser de entrada livre. Sempre com o mesmo denominador: animar o centro histórico louletano.

Quanto ao nível de afluência «foi mais um sucesso», de acordo aquele responsável da Câmara de Loulé. «Foram três dias em crescendo. Na quinta-feira o tempo esteve mais ventoso e sexta também. A afluência, ainda assim, não foi abaixo do que estávamos à espera. O sábado pode-se dizer que voltou a ultrapassar as nossas expetativas», explicou Carlos Carmo.

De facto o recinto do MED esteve, sempre, praticamente lotado o que levou a que, no sábado, tivesse de ser posto em prática um plano alternativo de circulação. «Era tanta gente que passámos para um plano B, incluindo uma parte da Praça da República dentro do recinto», revelou o coordenador do festival.

Aliás uma das críticas que é, por vezes, apontada ao MED é o facto de a circulação, nas ruas apertadas do centro histórico de Loulé, se tornar complicada.

Ainda assim, o MED já é um festival consagrado pelo que as nacionalidades presentes são muitas, com destaque para os «espanhóis, ingleses, alemães e holandeses», segundo Carlos Carmo.

Mas também há surpresas. «Na sexta-feira deparei-me com um grupo de chineses e eu próprio me questionei sobre como é que eles tomaram conhecimento do MED», disse, entre risos, o coordenador do festival.

No que diz respeito à programação voltou a ser «muito forte e em crescendo em relação ao ano passado», considerou Carlos Carmo. Alguns dos artistas presentes foram, por exemplo, Ana Moura, Rodrigo Leão, Mayra Andrade, Oquestrada, Lura e Teté Alhinho.

Para Vítor Aleixo, presidente da Câmara de Loulé, esta também foi uma edição com «um cartaz riquíssimo», o que levou «muita gente» a deslocar-se àquela cidade.

Como o tempo também é de balanço, Carlos Carmo concluiu deixando um «grande agradecimento aos moradores». «Compreendo que seja difícil conviver com quatro dias de barulho, mas acredito que a grande maioria já esteja integrada no conceito do Festival».

 

Fotos: Pedro Lemos e Elisabete Rodrigues | Sul Informação

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