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O Festival de Música Terras sem Sombra, que este ano tem Espanha como país convidado, apresenta ainda uma outra novidade: abre as portas, em exclusivo, de espaços que estão normalmente fechados ao público, através de uma visita guiada, no sábado à tarde, pelas cidades e vilas que acolhem o certame, o que «representa uma magnífica oportunidade para conhecer o património mais representativo do Baixo Alentejo».

Este festival tem como pano de fundo o Baixo Alentejo, realizando-se, em itinerância, nos concelhos de Almodôvar, Sines, Santiago do Cacém, Ferreira do Alentejo, Odemira, Serpa, Castro Verde e Beja, de 11 de Fevereiro a 1 de Julho.

Os concertos programados realizam-se aos sábados, sempre em monumentos, maioritariamente igrejas, que sobressaem pelo valor patrimonial e pelas condições acústicas.

Mantêm-se também, nas manhãs de domingo, as ações de voluntariado para a salvaguarda da biodiversidade dos concelhos que o Festival percorre.

Estas ações, nesta edição, vão apresentar novas rotas, pois as caminhadas realizadas passarão ou terão por destino espaços que se destacam por serem exemplos de boas práticas, ao nível do empreendedorismo ou da inovação: turismos rurais, comunidades autóctones, unidades transformadoras, etc.

O Terras sem Sombra regressa em 2017 para promover, mais uma vez, um território que sobressai pelos valores ambientais, culturais e paisagísticos e apresenta um dos melhores índices de preservação na Europa.

 

Considerado um dos cinco melhores festivais do género na Europa, o Terras sem Sombra assenta em três pilares: Música, Património e Biodiversidade. A 13ª edição pretende sobrelevar ainda mais estes três eixos, explorando e indo ao encontro de um território de gentes, cultura, inovação e empreendedorismo.

A música continua a ser a “porta” para o conhecimento desta região. “Do Espiritual na Arte: Identidades e Práticas Musicais na Europa dos Séculos XVI-XX” é o mote para esta edição, que, lembrando o título de uma célebre obra W. Kandinsky, se centra no diálogo entre a Arte e o Sagrado, numa perspetiva aberta e ecuménica, em que convivem o Cristianismo, o Judaísmo e o Islão, como foi timbre, durante séculos, na Península Ibérica. Depois do Brasil, em 2016, o presente ano tem Espanha como País Convidado.

Na sua missão de incentivar e dar a conhecer os produtos regionais, todos os anos, o Terras sem Sombra destaca um produto de inquestionável referência. Em 2017, o protagonista é o azeite da Cooperativa Agrícola de Beja e Brinches, lembrando a inquestionável importância do azeite de qualidade para a cozinha portuguesa. Aliás, ele tem presença obrigatória em qualquer despensa do nosso país – e tem vindo a ganhar terreno no resto mundo.

De entrada gratuita, o projeto Terras sem Sombra, fundado em 2003, é da responsabilidade da Associação Pedra Angular, em estreita ligação com o Departamento do Património da Diocese de Beja, que resulta da parceria entre várias entidades. Une-as o amor pelo Alentejo, pela sua arte, história, monumentos e música e o desejo de fazer com que esta mensagem chegue a um público cada vez mais vasto.

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