O Festival Pé na Terra vai eta entre amanhã e domingo. A música de Portugal, Brasil e África será um dos destaques do evento mas, ao longo de quatro dias, haverá também formações, workshops e danças.
O festival, organizado pela Associação Danças da Terra, «promove um intercâmbio cultural e musical entre grupos e artistas de Portugal, Brasil e África, através de concertos, formações e workshops de danças», explica a União de Freguesias de Moncarapacho e Fuseta.
«Tendo origens e raízes nas culturas populares portuguesa e africana, a cultura popular brasileira apresenta semelhanças nos sons, nas danças e nos instrumentos que remetem às origens da colonização portuguesa e à mistura dos dois povos», acrescenta a autarquia.
Por considerar importante reavivar esse intercâmbio, «a Associação Danças da Terra tomou a iniciativa de projetar o Festival Pé na Terra, que remete à ligação entre o homem e a terra na (re)descoberta da sua cultura popular».
Sob o lema “Já me sinto lá” o festival, que vai ter a sua 5ª edição, realiza-se na Zona Ribeirinha da Fuseta, e o primeiro concerto fica a cargo de Tião Duá e Coco da Gente (16 Junho). No segundo dia atua João Sabiá e Quarteto Olinda e, no sábado, sobem ao palco os Terrakota e Trio Xamego.
O festival encerra com Calango Trio e Zenivipim (19 Junho).
Segundo a União de Freguesias, «as formações e workshops serão supervisionados por consagrados instrutores: no samba, Marlon & Lina e pelo reputado mestre Jaime Arôxa; no forró, Rudolfo Batista da Silva, Vinícius Kazan, César Neves de Almeida, Bruno Prado e Camila Alves; nas danças afro-brasileiras (como o maracatu, coco, ciranda, afoxê, cavalo marinho e samba-reggae), a bailarina e coreógrafa Aline Valentim, uma referência nas danças afro-brasileiras e danças regionais do nordeste; no kizomba Zé Barbosa e Isaac Barbosa; nas danças africanas, Eva Azevedo e Arantxa; e no maracatu o conceituado grupo Tamaracá».
As atividades e manifestações culturais estarão sempre presentes durante os 4 dias e 4 noites do festival, «com o objetivo de criar um intercâmbio cultural entre os participantes – que vêm de todo o mundo, mas principalmente do continente europeu – e os moradores da região, que têm aderido de forma crescente de ano para ano».
As entradas são gratuitas para os residentes na União das Freguesias de Moncarapacho e Fuzeta.
O evento tem o apoio da União das Freguesias de Moncarapacho e Fuzeta, e da Câmara Municipal de Olhão.
Mais informações sobre o evento podem ser obtidas aqui.