“O 18 de Janeiro de 1934” é o tema do primeiro livro de João Vasconcelos, que vai ser lançado no Auditório do Museu Municipal de Portimão, no domingo, 20 de setembro, às 16h00.
João Vasconcelos é professor de História em Portimão, de onde é natural, vereador da Câmara Municipal de Portimão e cabeça-de-lista pelo Bloco de Esquerda pelo Algarve.
Baseada na sua Tese de Mestrado, a obra, com 580 páginas, tem prefácio do professor doutor António Ventura, que se deslocará a Portimão nesse dia para fazer a apresentação do livro, editado pela Arandis Editora, projeto editorial algarvio.
Como o título sugere, o livro aborda os acontecimentos históricos do 18 de Janeiro de 1934, com a revolta proletária da Marinha Grande, com reflexos um pouco por todo o país.
João Vasconcelos é licenciado em História e Mestre em História Contemporânea pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Desde 2010, tem sido um dos principais dinamizadores e porta-voz da Comissão de Utentes da Via do Infante, na luta contra as portagens.
Em 2013, foi eleito vereador na Câmara Municipal de Portimão. Em 2005, já tinha sido eleito para a Assembleia Municipal deste concelho.
Com uma larga experiência política, social e sindical, tem vindo a participar e dinamizar vários coletivos de mobilização social sobre os mais variados assuntos no Algarve, entre os quais as manifestações contra a troika, os movimentos em defesa do SNS na região, as lutas sindicais no seio dos professores, tendo pertencido à direção do Sindicato dos Professores da Zona Sul e ao Conselho Nacional da Fenprof.
Participou nas lutas contra a Taxa Municipal de Proteção Civil em Portimão, no movimento “Je Suis Ilhéu” e na luta “Acorrentados Por Uma Vida Melhor”, em defesa dos salários em atraso. É dirigente nacional e distrital do Bloco de Esquerda.
A nível científico, além da Tese de Mestrado que agora se publica, é autor de vários artigos e estudos no âmbito da História local e regional e de cariz político e sindical, tendo participado em inúmeros congressos, conferências, seminários e colóquios.
Alguns desses estudos são: “João Bonança – Subsídio para um Estudo Crítico do seu Pensamento e Obra”, 1990; “Regionalização Administrativa do Continente”, 1997; “A Resistência Operária ao «Estado-Novo» em 1934-Análise de um Processo” (co-autor) e “Património em Portimão, Que opção: Preservar ou Destruir?” (co-autor),1999; “O 18 de Janeiro de 1934 – Anarqueirada ou Acção de Massas?”, 2001; “A Comuna de Paris”, 2003; “Fascismo, Crise e Revolta Operária no Algarve nos Anos 30 – Interpretações, Polémicas e Controvérsias”, 2004; “O Dia que abalou Salazar”, 2004; “18 de Janeiro de 1934”, 2004; “A Bomba Atómica 60 anos depois”, 2005; A “Greve Geral Revolucionária” de 1934 em Silves e Portimão e os “safanões dados a tempo”, 2007.