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«É uma injustiça que a vida faz!». É desta forma que a escritora algarvia Lídia Jorge classifica a morte de Luís Guerreiro, esta segunda-feira, e a perda de um homem que «continha uma visão da história e uma capacidade de memória absolutamente invulgares».

Ao Sul Informação, Lídia Jorge confessou que, apesar de não ser «totalmente inesperada», a notícia deste falecimento «é um choque terrível». «É uma perda irreparável», acredita.

«O Algarve perde, mas também o perde o país», acrescentou, lembrando que Luís Guerreiro, apesar de ter formação em engenharia, dedicou a sua vida à cultura, uma «mudança de rumo» rara.

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