A mesa de aniversário, na qual estão sentadas doze personagens da História do concelho e do Algarve, já está pronta no átrio do Museu de Portimão, que assinala os seus oito anos de abertura oficial.
Não são os 12 apóstolos, mas sim as 12 personagens da história de Portimão, desde o Pré-Histórico de Alcalar (o Homem de Neandertal da Companheira, para já, fica de fora…), passando pelo Árabe, pelo Romano, pela Operária Conserveira, pelo Mariscador, até Manuel Teixeira Gomes.
Trata-se de uma dúzia de fantoches feitos pelas mãos habilidosas da equipa do Museu, «uma forma diferente e divertida de assinalar o aniversário». O Sul Informação acompanhou os últimos retoques dados às vestimentas das personagens, para que se trata de uma mesa muito bem composta.
No centro da mesa, está o habitual bolo de aniversário, feito também, como sempre, por uma das funcionárias do Museu, a Vera Santos, que divide o seu tempo entre a estrutura museológica e a doçaria tradicional e artística.
«A ideia é que, além das oficinas que vão funcionar no sábado, esta mesa de aniversário seja também uma motivação para as famílias e para os mais novos», disse José Gameiro, diretor científico do Museu de Portimão.
O programa do Dia Internacional dos Museus, que se assinala esta quarta-feira, 18 de Maio, continua hoje, às 18h00, no Auditório do Museu, com a apresentação ao vivo da “Canção da Rocha”, composta para o 1º Congresso Regional Algarvio de 1915, e que irá dar-se a ouvir, 100 anos depois, pelas vozes do coro do Agrupamento de Escolas Engº Nuno Mergulhão.
Segue-se a apresentação dos livros da autoria de Carlos Osório «Fonseca Dias – Fotógrafo de Vila Nova de Portimão» e «Francisco Oliveira – Um Fotógrafo de Portimão», a cargo da professora Maria João Raminhos Duarte.
No sábado, há a Corrida Fotográfica de Portimão, que começa logo às 9h00. A primeira atividade é uma sessão de arqueologia experimental com Sara Navarro e realiza-se às 10h00, no Centro de Interpretação dos Monumentos Megalíticos de Alcalar. Os participantes poderão assistir e participar na cozedura, em fogueira, de uma coleção de reproduções cerâmicas utilizadas na conservação, preparação e consumo de alimentos no Calcolítico português.
À tarde, às 17h00, é inaugurada a exposição “Todos Nós Somos Peixes”, de Hein Semke, reunindo um conjunto de obras do escultor alemão, natural de Hamburgo, radicado em Portugal a partir de 1932.
