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Os monumentos geridos pela Direção Regional de Cultura do Algarve, com estruturas de acolhimento (Fortaleza de Sagres, Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe, Monumentos Megalíticos de Alcalar e Ruínas Romanas de Milreu) já receberam perto de 500 mil visitantes no ano de 2018, um número recorde, desde que existem registos.

Segundo a Direção Regional de Cultura, até Novembro, estes quatro monumentos receberem 473.340 visitantes, mais 10,6% do que no ano passado (426.972 visitantes).

O organismo explica que «a afluência de visitantes nos diferentes monumentos não é simétrica, quando comparada com o ano anterior. Em alguns imóveis a tendência verificada foi de ligeira redução em relação aos valores do ano passado mas, mais uma vez, foi na Fortaleza de Sagres que se verificou o crescimento mais expressivo, contribuindo para os valores globais alcançados».

«À semelhança dos anos anteriores, são os estrangeiros quem mais afluem, numa percentagem 85,36% contra 14,64% de nacionais», acrescenta a Direção Regional de Cultura.

No entanto, «esta tendência foi contrariada nos Monumentos Megalíticos de Alcalar em que o número de nacionais foi mais equilibrado face aos estrangeiros, representando 45,46% das entradas».

A Direção Regional de Cultura lembra que «estes imóveis têm vindo a ser dinamizados através do programa DiVaM, com várias atividades de caráter multidisciplinar, que têm permitido aos visitantes e comunidades locais a fruição desses espaços com incremento de oferta cultural».

Além das «ações regulares ou pontuais, estão em curso intervenções de manutenção e valorização com recurso a candidaturas a fundos comunitários e nacionais, nomeadamente ao Programa Operacional CRESC ALGARVE 2020, no caso da Fortaleza de Sagres, Monumentos Megalíticos de Alcalar e Ruínas Romanas de Milreu».

Existem também, acrescenta o organismo, «duas candidaturas à Linha de Apoio Turismo Acessível do Valorizar – Programa de Apoio à Valorização e Qualificação do Destino, do Turismo de Portugal, para melhorar as acessibilidades na Fortaleza de Sagres e na Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe, sendo que, no primeiro caso, a candidatura já se encontra aprovada».

A Direção Regional de Cultura considera que «o trabalho efetuado nestes monumentos ao longo dos anos tem sido reconhecido, nomeadamente a Fortaleza de Sagres com a atribuição da Marca Património Europeu, em 2015, e mais recentemente o título honorífico de “Lugar Internacional de Cultura e Paz” atribuído pelo Observatório Internacional de Direitos Humanos».

A entidade garante ainda que vai continuar «o seu trabalho para a preservação e fruição de todos os monumentos que lhe estão afetos, como forma de promover a identidade da região e do país».

Estes números surgem a poucos dias de Alexandra Rodrigues Gonçalves, a atual diretora, ser substituída no cargo por Adriana Nogueira.

sulinformacao

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