As Jornadas Europeias do Património serão comemoradas em cinco monumentos do Algarve com percursos pelos sons do quotidiano das paisagens, filmes, teatro, poesia, música, dança, mostra filatélica, numa organização da Direção Regional de Cultura, em parceria com associações culturais algarvias.
Assim, esta quinta-feira, dia 25, às 17h00, a Fortaleza de Sagres recebe uma extensão do Festival de Filmes sobre Arte (integrado no Temps d’Image), numa iniciativa da Tertúlia Associação Sócio-Cultural de Aljezur.
À mesma hora, mas no sábado, 27 de setembro, a Fortaleza será palco de um recital de acordeão de Fábio Palma, promovido pela Academia de Música de Lagos.
Nas Ruínas Romanas de Milreu, em Estoi (Faro), já pode ser vista uma mostra promovida pelo Núcleo de Filatelia de Faro, que apresenta uma coleção de selos sobre gastronomia portuguesa, três coleções sobre o 25 de Abril e ainda outra sobre o património português retratado nos inteiros postais.
Na sexta-feira, dia 26, às 16h00, o filme mudo «Metrópolis», de Fritz Lang, acompanhado ao piano por Luís Conceição, será apresentado em Milreu, numa iniciativa da Academia de Música de Tavira.
Finalmente, também nas Ruínas Romanas, mas no domingo, 28, às 16h00, terá lugar o concerto de acordeão e violino de Gonçalo Pescada e João Pedro Cunha, promovido pela Associação Cultural Música XXI.
No Castelo de Loulé, na tarde de sexta-feira, 26, às 16h30, será apresentado o espetáculo «4 Sítios e 4 Lendas», que inclui teatro, dança e música sobre o Almocreve de Estoi, a Galanteria de Dom Rodrigo, a Nossa Senhora de Guadalupe e Mareares. Trata-se de um espetáculo do Associação Recreativa e Cultural dos Músicos, de Faro.
O quinto monumento algarvio a receber atividades no âmbito das Jornadas Europeias do Património é o Castelo de Aljezur. Aqui a proposta é da Tertúlia, chama-se «Até onde a vista alcança» e propõe percursos com sons do quotidiano das paisagens, entre as 13h00 e as 18h00.
Trata-se de um projeto que se baseia no som: uma cartografia de paisagens sonoras habitadas. O participante é convidado a efetuar percursos pré-determinados, no Castelo e na zona histórica da Vila, tendo por companhia sons do quotidiano e a voz de alguns dos habitantes do concelho de Aljezur, que ouve por intermédio de auriculares (mediante requisição do equipamento no Castelo), descobrindo diversas narrativas que deixam entrever formas de habitar essa paisagem, aquela que se avista do Castelo, assim como a que se adivinha para lá de onde a vista alcança. Uma proposta, no mínimo, intrigante.
Todas estas atividades se integram no DiVaM, o programa de Dinamização e Valorização dos Monumentos, promovido pela Direção Regional de Cultura.