A segunda edição do FOrA – Festival da Oralidade do Algarve começa esta noite, às 21h00, no Teatro Municipal de Portimão, com a apresentação do filme «Floripes», de Miguel Gonçalves Mendes.
Ou seja, começa com uma lenda que, há gerações, faz parte da memória coletiva das gentes de Olhão – a da moura Floripes.
É este o mote do filme de Miguel Gonçalves Mendes, estreado originalmente em 2007 e produzido pela JumpCut.
Conjugando o documentário com a ficção, a verdade e o imaginário, o medo e o mito, seguimos pelas vozes dos olhanenses a história da moura que enfeitiçava os pescadores e os conduzia à tragédia.
Reza a lenda que Floripes, uma moura encantada, deambulava todas as noites, triste e sem destino, pela vila de Olhão.
Prisioneira do seu encantamento, representa o medo e o sofrimento da comunidade dos pescadores olhanenses, que, inebriados pelo feitiço da bela e misteriosa mulher, morreriam ao tentar atravessar o mar.
Este mito é o pretexto para evocar os seus temores e o nosso maior medo – a morte.
Marque na sua agenda: encontro marcado com a Moura no Pequeno Auditório do TEMPO às 21h00.
Entrada gratuita.