Pedro Pinto, também conhecido como Reflect, é o próximo convidado da iniciativa “No Teatro às 6”, do Teatro Municipal de Faro, marcada para esta quinta-feira, 17 de Novembro, às 18h00. Este projeto pretende ouvir as opiniões e experiências dos profissionais do mundo do espetáculo.
O jovem músico, produtor e fundador da Kimahera vê, neste convite, um reconhecimento dos seus 13 anos trabalho, que o obrigou a olhar para o que tem feito na música de outra perspetiva.
Em entrevista ao Sul Informação, Pedro Pinto considera «que será muito enriquecedor poder partilhar com as pessoas que se quiserem juntar à conversa aquilo que tenho andado a fazer, na música, como Reflect, a partir do Algarve».
Este desafio convida a outra forma de comunhão com o público, a um olhar diferente dos convidados sobre o próprio trabalho e a uma seleção que, para Pedro Pinto, o ajudou «a perceber, ao longo do processo, aquilo que são os acontecimentos mais marcantes» e o que não quer «deixar de dizer e partilhar com quem quiser fazer parte desta tarde».
São já tantas as histórias para contar que a sua escolha não é fácil (e não será aqui revelada), mas é possível adiantar que o músico irá usar como fio condutor para a conversa desta quinta-feira as edições físicas, «aquilo que consigo ter na mão para mostrar às pessoas».
A iniciativa do Teatro Municipal de Faro, que já contou com o ator João e Brito ou o dramaturgo Luis Campião, convida os profissionais do espetáculo a partilhar as suas histórias e experiências mas, sendo uma tertúlia, o público é incentivado a ser parte ativa.
Esta é uma componente que não assusta Pedro Pinto, antes pelo contrário: «o mais interessante é termos alguém à nossa frente que tem curiosidade sobre algum aspeto da nossa vida, neste caso artística. Alguém que me consiga desafiar a ir buscar alguma coisa que, se calhar, de outra forma eu não diria e que, com esse convite à partilha, possa surgir uma troca de informações e experiências interessante».
O objetivo de Reflect, para este fim de tarde, é revelar «coisas sobre mim que, quem me conhece, ainda desconheça, e que, quem não me conhece, possa perceber porque é que o Teatro das Figuras achou que eu seria uma mais-valia para esta iniciativa».