A Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema tem vindo a disponibilizar, desde 2011, no seu sítio da internet, vários filmes e vídeos, entre os quais, alguns sobre o Algarve. Entre estes, ficou, muito recentemente, disponível “O meu Algarve”, do realizador F. Evaristo, filmado em 1956.
Com uma duração de cerca de 30 minutos, tem a particularidade de ser a cores e, apesar de o narrador se expressar em francês, a sua visualização constitui uma verdadeira viagem no tempo, a um Algarve já desaparecido, que timidamente despertava para o turismo.
De Castro Marim a Sagres, o autor percorre a região, destacando aspetos urbanos e paisagísticos, como as amendoeiras floridas, na várzea da Orada, ou, nos arredores de Olhão, as praias, mas também os vestígios arqueológicos, a preparação do figo, a feira da Guia ou o Carnaval de Loulé.
Os meios de transporte também não foram olvidados: o comboio a vapor, os burros, as carroças, são bem patentes no documentário. O mesmo se passa com os aspetos agrícolas ou domésticos, como lavar a roupa na ribeira.
Por isso, caro leitor, convidamo-lo, desta vez, não através de palavras, mas de uma película, a viajar não 100 anos, mas tão somente 60. Preparado? Aí vamos nós a 1956 …
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