A exposição de fotografia «A Cidade e o Rio», de Virgínia Maio, abre no dia 19 de Fevereiro, às 21h00, na Casa Manuel Teixeira Gomes, em Portimão.
A autora, de quem esta é a primeira exposição pública, disse ao Sul Informação que a mostra apresenta alguns dos seus «olhares sobre a cidade». «A ideia é que os meus olhares suscitem conversas espontâneas sobre o tema exposto e sejam, acima de tudo, um encontro de amigos», acrescentou.
Nascida em Junho de 1966 em Monchique, Virgínia Maio cresceu com o verde da paisagem e os encantos que esta vila encerra, por si só, uma beleza infindável para fotografar.
Aos oito anos, descobriu a velha máquina fotográfica do avô, passando a entender a vida e as coisas como um cenário que era preciso enquadrar.
Na adolescência sentiu, o que hoje percebe, que «às vezes é preciso distanciarmo-nos da paisagem para a podermos contemplar». Razão pela qual aos 18 anos veio estudar para Portimão, aos 19 anos se inscreveu na ocupação de Tempos Livres, tendo sido colocada no Centro de Documentação, depois na Biblioteca Municipal de Portimão, onde ainda hoje trabalha.
Tirou um curso de fotografia a preto e branco com revelação em câmara escura, frequentou alguns workshops de fotografia e faz parte de vários grupos de fotografia nacionais e internacionais, nos quais tem visto as suas fotografias serem distinguidas com menções honrosas, quer pela qualidade, quer pela originalidade do olhar.
É uma amadora apaixonada por olhares e momentos que emolduram a sua criatividade e inspiração. Em part-time fez fotografia de casamentos e batizados.
Em 2015, expôs pela primeira vez algumas fotos temáticas (sobre as flores da horta que mantém na Biblioteca Municipal de Portimão, inserida nas comemorações do Dia Mundial da Fotografia).
Considera-se uma rebelde no que diz respeito a regras e técnicas fotográficas, geralmente não as utiliza, retocando apenas o contraste e a luz para que a fotografia final seja fiel ao olhar que a inspirou.