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elisabete_1Elisabete Jacinto completou este domingo a sétima edição do Africa Eco Race com mais um excelente resultado. A piloto cumpriu os 24 quilómetros da mítica especial do Lago Rosa, em Dacar – que já não contaram para a classificação final – na terceira posição da sua categoria.

Elisabete, que gastou 15m18s a realizar o último setor seletivo desta grande maratona africana, assinalou ainda o 11º tempo da tabela conjunta auto/camião.

No final desta especial simbólica, Elisabete Jacinto mostrou-se feliz pelo resultado obtido. “A etapa de hoje, apesar do mau tempo, foi muito divertida. Terminámos em terceiro o que nos deixou muito animados” contou.

A equipa portuguesa de todo-o-terreno concluiu, desta forma, a sua sexta participação no Africa Eco Race no 4º posto da sua categoria e no 11º lugar da tabela conjunta auto/camião.

Em jeito de balanço a piloto portuguesa acrescentou: “posso, claramente, afirmar que foi a minha melhor corrida de sempre. Alcançámos excelentes resultados em especiais e demos o nosso melhor dia após dia”.

“Este Africa Race foi bastante duro e cansativo. Aliás, todos os concorrentes foram unânimes em concordar que o foi o mais difícil dos últimos tempos. A areia na Mauritânia estava muito mole e tornava mais complicado transpor as dunas”, acrescentou a piloto portuguesa.

elisabete_2Além do mais, “foi uma prova muito disputada. Tivemos adversários muito fortes a competir e, por isso, o quarto lugar da categoria é bastante positivo. Tivemos alguns problemas ao longo da corrida que conseguimos, felizmente, solucionar e estou contente pelo trabalho que fizemos. Apesar de não ter subido ao pódio, estou bastante satisfeita com o nosso resultado”, revelou a piloto.

A equipa OLEOBAN® sabia, desde o início, que não seria uma corrida fácil pois na linha de partida estavam muitos pesos pesados da categoria camião, nomeadamente, dois pilotos da equipa KAMAZ, o tri-campeão Tomas Tomecek e Miklos Kovacs, também já vencedor desta prova.

Apesar do lote de competidores ser forte, Elisabete Jacinto não se deixou intimidar e começou por imprimir um ritmo rápido e constante que lhe permitiu alcançar uma vitória na segunda etapa da corrida.

A formação lusa estava, claramente, motivada para alcançar bons resultados. Mas, um grave problema mecânico, que surgiu na quarta etapa, quase deitou por terra as ambições dos portugueses. Uma forte penalização atirou a equipa para o fundo da tabela classificativa.

No entanto, a determinação foi mais forte e, logo no dia seguinte, Elisabete Jacinto regressou aos lugares de topo averbando um excelente segundo lugar.

elisabete_3Ultrapassados os problemas mecânicos, a formação lusa entrou com muita convicção nas duras pistas da Mauritânia.

Contudo, devido à forte penalização, a recuperação parecia ainda distante. É nos trilhos deste pais africano onde os portugueses tendem a ter mais dificuldades uma vez que o peso do MAN TGS torna mais difícil a superação das areias moles que compõem grande parte dos percursos.

A equipa manteve, todavia, a concentração e seguiram-se uma série de bons resultados que lhes permitiu subir, até ao final da corrida, 13 lugares na tabela classificativa.

No balanço final, em nove setores seletivos disputados Elisabete Jacinto alcançou cinco pódios, um dos quais com um triunfo.

Os grandes vencedores desta corrida foram o francês Jean Antoine Sabatier (Bugga One), que venceu à Geral, e o russo Anton Shibalov, da equipa KAMAZ, que somou a sua segunda vitória na categoria camião e posicionou-se em segundo lugar na tabela conjunta auto/camião.

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