A piloto Elisabete Jacinto alcançou o 3º lugar entre os camiões, na etapa de ontem, a 8ª, do Africa Eco Race 2015.
Os 358 quilómetros cronometrados, que compunham oitava especial da maratona, revelaram-se extremamente difíceis de cumprir ,tendo sido mais um dia em que o deserto da Mauritânia não deu tréguas aos concorrentes desta sétima edição do Africa Race.
As traiçoeiras pistas de areia, que foram uma constante ao longo de grande parte do percurso desta quarta-feira, dificultaram muito o andamento da equipa OLEOBAN®, que gastou 7h05m45s a realizar o setor seletivo que teve partida e chegada em Azougui. O trio português assegurou, ainda assim, o 9º lugar da tabela conjunta auto/camião.
Elisabete Jacinto, que continua apostada em conquistar boas classificações etapa após etapa, revelou que o percurso foi “verdadeiramente duro e desgastante. Passámos por zonas de dunas muito complicadas de transpor e por duas vezes tivemos que parar para retirar o camião da areia”.
E, acrescentou, “se ontem [terça-feira] não perdemos tempo a cavar, hoje foi um dia de dar trabalho à pá. Mas não fomos os únicos com dificuldades. Também os potentes KAMAZ e o TATRA do Tomecek ficaram enterrados nas zonas de areia mole e não tiveram a vida facilitada”.
“Apesar de ter sido uma etapa muito complicada, conseguimos chegar em 3º lugar da categoria camião. Estamos de rastos, mas felizes pelo bom resultado”, afirmou a portuguesa.
Em termos classificativos, este Africa Eco Race 2015 é liderado na categoria camião pelo russo Anton Shibalov, piloto da equipa da KAMAZ, enquanto o francês Mathieu Serradori (Predator) é o primeiro da classificação geral auto/camião.
O Africa Race 2015 está a entrar na sua reta final. Hoje realiza-se a 9ª etapa desta grande maratona africana, a qual vai contar com 366 quilómetros cronometrados, num dia em que a areia será novamente o piso predominante.
Além das pistas arenosas, os concorrentes vão ainda passar por uma zona de rochas, ao longo do sublime Vallée Blanche, que não vai ser fácil de superar. Esta jornada será, sem dúvida, um grande desafio à capacidade de navegação e condução.
