Hélder Rodrigues (Honda) em 7º, logo seguido de Mário Patrão (Suzuki) em 8º, foram este domingo os melhores portugueses no Dakar2014, na etapa maratona que ligou Salta, na Argentina, e a cidade boliviana de Uyuni, à borda do salar, o maior deserto de sal do mundo.
Os dois pilotos portugueses estiveram entre os melhores do dia nas motos, com Rodrigues a terminar a 10m57s do vencedor da etapa, o espanhol Joan Barreda.
Quanto aos restantes motards lusos, Pedro Oliveira (Speedbrain) terminou a 7ª etapa na 27ª posição, Bianchi Prata (Husqvarna) em 45º e Victor Oliveira (Husqvarna) em 54º.
Apesar da boa prestação na difícil etapa no dia logo a seguir ao único descanso desta edição do Dakar2014, Hélder Rodrigues mantém-se no 8º posto da Geral e Mário Patrão no 36º.
Mais sorte teve Pedro Oliveira, que subiu uma posição, para 23º, enquanto Bianchi Prata desceu dois lugares, para 25º, e Victor Oliveira caiu de 67º para 73º.
Entretanto, a classificação geral das motos continua a ser comandada pelo espanhol Marc Coma, que foi 2º classificado na etapa deste domingo, a pouco mais de quatro minutos do seu compatriota Barreda.
No 3º posto na tirada, ficou o francês Cyril Despres, que ganhou o Dakar2013 no ano passado, mas está agora e 10º na Geral.
Comentando a sua boa prestação do dia de hoje, Mário Patrão disse: “Foi fantástico! Estou muito contente porque felizmente começam a vir os bons momentos depois de um Dakar que tem sido tão difícil e com tantos contratempos. Estar ao longo de todo o dia em luta com os melhores pilotos desta prova é sem dúvida muito importante para a minha motivação, sei que não temos as mesmas condições, eu trago a minha mota de casa, feita por mim, por isso chegar ao fim e ver que prova capacidades para estar nos lugares da frente é um grande orgulho”.
O piloto de Seia continua a apontar objetivos de chegar no próximo dia 18 de janeiro à cidade chilena de Valparaíso.
Em etapa-maratona, os pilotos não terão assistência mecânica no acampamento instalado no Salar de Uyuni (Bolívia), de onde partem esta segunda-feira para uma etapa inédita sobre o sal, com mais 462 quilómetros cronometrados.
“O objetivo é chegar ao Chile com tudo a correr bem. Quero continuar a atacar para tentar subir na classificação, mas sempre focado em terminar a prova em segurança e satisfeito”, concluiu Patrão.