O Dakar2014 regressa hoje às pistas, após o dia de descanso, com um contingente português reduzido a cinco motards: Hélder Rodrigues (Honda), que é 8º da Geral, Bianchi Prata (23º), Pedro Oliveira (24º), Mário Patrão (36º) e Victor Oliveira (67º).
Este domingo corre-se a 7ª etapa e entra-se na Bolívia, numa tirada entre Salta, na Argentina, e a cidade boliviana de Uyuni, à borda do salar, o maior deserto de sal do mundo. Será a segunda etapa maratona para motos e quads, com a maioria dos pilotos a viver a primeira experiência do Dakar na Bolívia.
A entrada no país promete um choque visual para os motards, também desestabilizados pelo labirinto de vias em que eles se devem orientar. Será por isso uma etapa a exigir muito esforço de orientação e navegação, muita atenção aos roadbooks.
Nestes relevos escarpados, a majestade do quadro e a variedade de cores não irá ajudar nada a diminuir a dificuldade da tirada.
No entanto, as aldeias através das quais os pilotos irão passar, ao ralenti, constituirão, em contraste, bons pontos de referência.
Como uma recompensa para a sua aplicação, os pilotos de motos e quads irão juntar-se ao bivaque de Uyuni, instalado na borda do salar, o maior deserto de sal do mundo …a 3.600 m de altitude!
Nos automóveis, onde já não há pilotos portugueses, este maxi-lanço com 500 km de especial no programa obrigará os pilotos a testar as suas habilidades de acordo com as mudanças de ritmo.
Os carros vão passar em zonas a cerca de 3500 metros de altitude e terminam com uma tirada de 20 quilómetros pelo deserto de sal fora, uma linha reta que dá vertigens, segundo a organização.