Os condicionamentos do segundo dia de prova, quando um erro de navegação e problemas de travão deixaram Ruben Faria fora da luta pelas posições cimeiras do Sealine Rally no Qatar, motivaram uma alteração de ordem de trabalho para o piloto da KTM. Até ao final da prova, o piloto de Olhão vai treinar e, ao mesmo tempo, ajudar ainda mais ao desenvolvimento da KTM 450 Rally.
A caravana cumpriu na quarta-feira a terceira etapa da prova, a mais longa da competição, com pouco mais de 411 quilómetros de extensão.
Após dois dias de desilusão e problemas para Ruben Faria, o algarvio e a equipa decidiram alterar a ordem de trabalho originalmente definida e assim o português assumiu uma forma distinta de levar a corrida até ao final.
Ruben Faria foi o sétimo, no final de um dia onde testou e treinou em ritmo competitivo.
«O resultado estava perdido e não fazia mesmo sentido pensar em vencer especiais, por muito que essa opção fosse ontem a minha. Juntamente com a equipa decidimos que seria mais importante continuar em prova para treinar e ao mesmo tempo experimentar novas soluções na moto, ou seja, a minha moto tornou-se mais ‘laboratório’ até ao final da corrida e se for necessário serei uma ajuda para os meus colegas de equipa que continuam a discutir os primeiros lugares», disse o piloto algarvio.
Hoje Ruben Faria enfrenta a penúltima etapa da competição, novamente com mais de 400 quilómetros de extensão, antes do encerramento da prova na sexta-feira.
O Sealine Rally não tem decorrido de acordo com os desejos de Ruben Faria, mas, até final, muito trabalho na evolução da KTM Rally 450 será ainda feito pelo piloto algarvio.