O ciclista Sérgio Ribeiro, que atualmente integrava a equipa do Louletano-Dunas Douradas e era a grande esperança da formação algarvia para a Volta a Portugal que começa na próxima semana, foi esta sexta-feira suspenso por 12 anos pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Ciclismo, devido a anomalias no seu passaporte biológico.
Com esta pena pesada, o ciclista, de 32 anos, fica suspenso de toda a atividade desportiva até julho de 2025, o que significa o fim da sua carreira, ainda por cima de forma inglória.
Esta pena pesada deve-se sobretudo ao facto de Sérgio Ribeiro ser reincidente, já que em 2007 tinha sido suspenso por dois anos devido a um controlo positivo por EPO.
O ciclista vê ainda anulados todos os seus resultados desportivos nas provas em que participou desde 6 de janeiro de 2011.
Esta época, por exemplo, Sérgio Ribeiro, já ao serviço do Louletano-dunas Douradas, tinha ganho o Grande Prémio Abimota, bem como a 1ª etapa do Troféu Joaquim Agostinho.
Terá ainda de pagar uma multa de 2800 euros.
O passaporte biológico é um novo método, que implica análises regulares ao sangue dos atletas, para traçar um perfil, e que facilita a deteção de doping, salienta o Público na sua edição online.
Este novo método está a ser aplicado a atletas de seis modalidades (ciclismo, atletismo, triatlo, canoagem, remo e natação de águas abertas e 1500 m), por serem aquelas de maior endurance, mas pode vir a ser alargado a outras modalidades.
A 75ª edição da Volta a Portugal disputa-se de 7 a 18 de agosto.