Manuel Cardoso, David Livramento, João Pereira, Henrique Casimiro, Daniel Mestre, Rafael Reis, e Amaro Antunes, bem como os angolanos Igor Silva e Dário António, integram a formação luso-angolana Banco BIC/Carmim/Tavira que, entre 30 de julho e 10 de agosto vai disputar mais uma edição da Volta a Portugal.
A competição é inaugurada com um prólogo de 6,8 quilómetros em Fafe. Ao todo serão 1.613,4 quilómetros distribuídos por 11 dias, sendo a festa final em Lisboa.
Ao longo da competição anteveem-se vários momentos decisivos. O primeiro acontece logo na segunda etapa em linha, com a ligação Gondomar/Braga, onde existe um prémio de montanha de 2ª categoria, a 8 quilómetros da chegada.
No entanto, antes da meta os ciclistas ainda encontram outros dois prémios de montanha, um de 3ª e outro de 2ª categoria.
A terceira jornada também será tarefa árdua para os atletas. O trajeto inicia-se em Viana do Castelo e tem a meta instalada em Montalegre (Serra do Larouco), a coincidir com um prémio de montanha de 1ª categoria.
Bastante seletiva, como sempre, será a mítica subida à Senhora da Graça, em Mondim de Basto, com uma contagem de montanha de 1ª categoria e que é pano de fundo para o final da quarta jornada.
A quinta etapa em linha que se inicia em Alvarenga e termina em Santo Tirso, no Santuário de Nossa Senhora da Assunção é outro momento fulcral, com a meta instalada num prémio de montanha de 2ª categoria.
Vidal Fitas: nas chegadas ao sprint, a nossa aposta é obviamente o Manuel Cardoso
A sétima etapa, a arrancar de Belmonte e a terminar na Serra da Estrela, é como habitualmente, uma das ocasiões mais importantes desta competição, já que a etapa rainha culmina numa montanha de categoria especial. Igualmente decisivo será o CRI de 28,9 quilómetros entre Oleiros e Sertã.
Para Vidal Fitas, diretor desportivo do Banco BIC/Carmim/Tavira, existem três aspetos relevantes quanto à performance da equipa: “nas chegadas ao sprint, a nossa aposta é obviamente o Manuel Cardoso, especialista neste género de etapas”.
Por outro lado, “este grupo é constituído por alguns jovens atletas, e só agora iremos perceber os frutos que resultarão dos treinos de preparação que têm vindo a efetuar”.
Sobre a participação dos atletas angolanos, o mentor da equipa sublinha que “este é mais um passo a dar relativamente ao ano passado nesta cooperação entre as equipas portuguesa e angolana”.